Passei esta quinta-feira de luto
fechado. A virada do placar conquistada pelos reservas do Cruzeiro a partir dos
30 minutos do segundo tempo foi tiro no peito sofrido, sem dúvida desestímulo
tremendo para aqueles que tocam o futebol atleticano. Mesmo que a Raposa
jogasse com todos os seus titulares, a partir daquele instante, com tantos
benefícios a serem obtidos pelo Atlético com a vitória, o resultado teria que ser
mantido, no mínimo o empate assegurado.
Foi um horror assistido de camarote
pelo novo treinador rubro-negro. O que deveria ser um alento para desempenho
decidido, forte, vencedor, morreu na praia, afogado nas marolas de um final de
jogo. Repito, foi um horror.
Que ninguém busque explicação plausível
para a derrota. Ela não existe. O que se pode ressaltar com segurança é que as
contratações feitas pouco agregaram à equipe. O ataque, que continua com a
baixa média de um gol por partida, no jogo inacreditável era o mesmo do ano
anterior, com a entrada de Pablo, de volta ao Furacão após peregrinar pelo
mundo. Somente Paulo André e Vinícius se transformaram em titulares absolutos.
Cabe lembrar que o Furacão 2015 foi o
10º no Campeonato Brasileiro. Andou assustando. Se as contratações pouco
demonstraram, é bom voltar a campo, prosseguir na busca, agora atendendo ao
olhar do novo treinador. Enquanto isto e até a próxima pelada esqueci o vermelho,
continuo de preto, espiando a derrota.
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