quinta-feira, 10 de março de 2016

ESPIANDO A DERROTA

Passei esta quinta-feira de luto fechado. A virada do placar conquistada pelos reservas do Cruzeiro a partir dos 30 minutos do segundo tempo foi tiro no peito sofrido, sem dúvida desestímulo tremendo para aqueles que tocam o futebol atleticano. Mesmo que a Raposa jogasse com todos os seus titulares, a partir daquele instante, com tantos benefícios a serem obtidos pelo Atlético com a vitória, o resultado teria que ser mantido, no mínimo o empate assegurado.

Foi um horror assistido de camarote pelo novo treinador rubro-negro. O que deveria ser um alento para desempenho decidido, forte, vencedor, morreu na praia, afogado nas marolas de um final de jogo. Repito, foi um horror.

Que ninguém busque explicação plausível para a derrota. Ela não existe. O que se pode ressaltar com segurança é que as contratações feitas pouco agregaram à equipe. O ataque, que continua com a baixa média de um gol por partida, no jogo inacreditável era o mesmo do ano anterior, com a entrada de Pablo, de volta ao Furacão após peregrinar pelo mundo. Somente Paulo André e Vinícius se transformaram em titulares absolutos.

Cabe lembrar que o Furacão 2015 foi o 10º no Campeonato Brasileiro. Andou assustando. Se as contratações pouco demonstraram, é bom voltar a campo, prosseguir na busca, agora atendendo ao olhar do novo treinador. Enquanto isto e até a próxima pelada esqueci o vermelho, continuo de preto, espiando a derrota.

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