Voltamos a Pelotas, cidade de ótimas
recordações para o Furacão. Lá demos início, com vitória, à grande campanha na
Copa do Brasil 2013, em que chegamos à final no Maraca contra o Flamengo.
Perdemos, é verdade, o momento de sonho, entretanto, jamais será esquecido.
Perder pode, chegar às semifinais,
finais de competições nacionais, ou sejam elas quais forem, deixou de ser um
acaso para o Atlético, passou a ser objetivo a ser conquistado jogo a jogo, ponto
a ponto, gol a gol, grito a grito do nosso torcedor.
Não posso mais entender o Atlético como
aquele time desclassificado nas primeiras fases da Copa do Brasil. Demos as
costas para os tempos ruins, temos tudo para ir em frente, com as dificuldades
inerentes ao jogo disputado com bravura pelas equipes em confronto, com a
certeza de que o trabalho bem feito, a vontade absoluta de vencer, a atitude ofensiva
a ser levada a campo abrirão as portas para vitórias gloriosas.
É com essa visão que vou para frente da
telinha após o Jornal Nacional, quando certamente ficarei mais uma vez enojado
com tudo que a política nacional nos impõe. O futebol poderia contribuir para o
desmantelamento da quadrilha que tomou conta do país. Um canto do Hino até seu
último verso, braçadeiras verde-amarelas nos jogadores, ou negras, os
torcedores com faixas demonstrando suas insatisfações, algo tem que ser feito.
O Brasil está em ruínas, o futebol é a maior expressão da cultura nacional, não
pode ficar alheio ao assalto.
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