domingo, 6 de março de 2016

DESCOBRIU UM TESOURO

Se o futuro técnico do Atlético viu o empate contra o Londrina deve ter tirado duas conclusões.

Primeira. Jogando com dois atacantes abertos pelos lados, esses guerreiros recebem missão impossível, tal a solidão que lhes é imposta. A bola chega aos seus pés, até com alguma liberdade quando da virada de jogo, e a partir daí o time todo assiste a luta do premiado contra três defensores sem qualquer aproximação que lhe dê algum apoio. Caso consiga uma brecha para cruzar, e o faça, dificilmente encontrará mais de um rubro-negro dentro da área. É a antítese do futebol coletivo.

Segunda, formando um losango ofensivo pelo corredor central do ataque – observe-se a equipe após a entrada de Nikão –, com Vinícius fazendo a transição pelo meio, Nikão pela direita e Marquinhos pela esquerda, mas não pelos lados do campo, e Walter centralizado na frente da área. O esquema aproximou os jogadores, melhorou a qualidade do passe, fez o Furacão controlar a partida, poderia ter vencido.

É óbvio que o Atlético tem que acumular jogadores pelos lados do campo. Pela direita Eduardo, Ewandro – para usar a escalação do final da partida – e Vinícius, pela esquerda Roberto, Marquinhos e Otávio por exemplo. É óbvio que a aproximação dos atacantes pelo meio funcionou, se o avanço dos laterais acontecer melhora, pelos motivos que o amigo conhece, não vou ensinar a missa ao vigário.

O resultado foi bom, o Atlético finalizou mais, descobriu alguém que sabe bater uma falta direta. Descobriu um tesouro.

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