Para quem, como eu, viu Sicupira
brilhar pelo Atlético, ser o maior artilheiro da sua história, a notícia de
problema de saúde com o ídolo causa apreensão, mesmo sabendo que a idade nos
traz inevitavelmente esses sobressaltos. Ninguém quer, mas é da vida. As últimas
informações dizem que o Sicupa passa bem. Que assim seja, melhoras para o
bigode, vida longa ao craque da oito.
No tempo em que Sicupira dava aula em
campo, era comum, terminado o Campeonato Paranaense, Atlético e Coritiba irem
ao interior buscar revelações para seus elencos. Neste fim de semana assisti
retalhos de uns quatro jogos da competição estadual e não vi alguém que me
chamasse atenção. Nem no Coxa vi craque que pudesse interessar ao Furacão. Os
times são bem arrumados, organizados taticamente, mas envelhecidos, os craques
minguaram. É uma pena.
Assistindo aos melhores momentos de
Atlético e PSTC fica fácil identificar a participação de Nikão em todos os lances
de gol. Bateu a falta no primeiro, deixou Pará livre para cruzar no segundo,
sofreu a falta no terceiro, cruzou para André Lima fechar a goleada. Para quem
foi substituído ainda no primeiro tempo contra o Foz, semanas atrás, a mudança
é da água para o vinho. Influência do treinador?
A entrevista de Autuori após o jogo
contém conceitos novos, posicionamentos determinantes. É clara quanto ao seu
ainda reduzido conhecimento do elenco, da importância do staff que o assessora,
da grandeza do Clube Atlético Paranaense. É possível que a nossa crônica ainda
leve algum tempo para se adaptar ao novo treinador, mas por certo a mudança
também lhe trará benefícios. O nível sobe, melhora para todos.
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