sábado, 5 de março de 2016

CHEGA DE POBREZA

Bruno Pivetti será o treinador do Atlético em Londrina. O que o interino pode fazer? Pouca coisa. A defesa está definida, Thiago Heleno deverá ser o substituto de Paulo André e ponto final. Otávio e Deivid continuam na proteção da zaga. Daí para frente, temos dúvidas e certezas. Vinícius volta, Walter vai para o jogo, Anderson Lopes idem, falta um, o amigo pode escolher entre André Lima, Marquinhos, Crysan e Ewandro. Faltou alguém?

A dúvida não reside apenas na escalação desse último homem. Continuaremos com três atacantes, Vinícius vindo de trás, ou teremos outra formação ofensiva diferente do chamado esquema institucional? Vamos pressionar no ataque ou jogar defensivamente, tentando com a mudança de postura abrir as brechas para a marcação de gols? Só vamos descobrir quando a bola rolar.

Creio que este jogo já estará sendo observado pelo futuro treinador do Furacão. Ouvi falar de Eduardo Batista, aquele do Sport, que foi para o Flu, imaginando grandezas, e caiu dias atrás, está pronto para novas aventuras. Em termos de Atlético vi quase tudo, da penúria aos faustosos dias de hoje. Por isso, em futebol, se fui pobre não me lembro. Acho que o Atlético tem que contratar alguém de maior envergadura.

Técnicos de segundo nível resistem no máximo a quatro maus resultados. Técnico de passado mais avantajado pode resistir um pouco mais, a expectativa da tão desejada continuidade é muito maior. O jogo deste domingo é importante, temos que torcer de joelhos pelo bom resultado. Em realidade, o que se joga nesse fim de semana é algo muito maior, é a escolha de liderança à altura do CAP Gigante. Aí, como novo rico que sou, peço ao seu Sallim: “Chega de pobreza”.

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