quarta-feira, 2 de março de 2016

UM ATRÁS DO OUTRO

Assisto Bayern de Munique e Mainz e viro torcedor instantâneo do Mainz. O time de menor orçamento arruma uma retranca tremenda e em contra-ataque marca para desespero do torcedor da terra da cerveja. O time de Ribéry, Müller, Lewandowsky, Robin, Douglas Costa, Rafinha e outros menos conhecidos, sob comando de Guardiola, esperneia por todos os lados e só vai encontrar o gol e empate lá pelo meio do segundo tempo. Robin em chute rasteiro de fora.

Vejo meu sonho de ferrenho torcedor do Mainz periclitar. O Bayern ataca, cruza bolas, chuta de fora, tenta a jogada individual, é uma maré vermelha de ações ofensivas impossível de resistir. O jogo se arrasta para o seu final, um lourinho do Mainz foge pela direita, passa para companheiro na quina da área, passe para trás e colombiano negro como a noite marca o gol da vitória do meu time de coração.

A derrota do Bayern, guardadas as imensas proporções, me fazem lembrar das dificuldades que o Atlético enfrenta no Paranaense. Times focados na defesa, explorando o contra-ataque, jogam por uma bola, conseguindo o golpe de mestre o que já era difícil vira um inferno até para o time do Guardiola.

Hoje o Atlético enfrenta o Foz em condições semelhantes. Vamos lá para apoiar, compreendendo o cenário, esperando progressos, querendo ver um pouco mais do que se viu até agora. A derrota no clássico pode ter aberto olhos importantes no Furacão, colocado sebo nas canelas, criado ânimo em quem estava vendo a banda passar. É jogo bom. Um gol em início de partida e vira goleada. É com essa expectativa que estou arrumando a farda, querendo ver gol um atrás do outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário