Assisto Bayern de Munique e Mainz e
viro torcedor instantâneo do Mainz. O time de menor orçamento arruma uma
retranca tremenda e em contra-ataque marca para desespero do torcedor da terra
da cerveja. O time de Ribéry, Müller, Lewandowsky, Robin, Douglas Costa,
Rafinha e outros menos conhecidos, sob comando de Guardiola, esperneia por
todos os lados e só vai encontrar o gol e empate lá pelo meio do segundo tempo.
Robin em chute rasteiro de fora.
Vejo meu sonho de ferrenho torcedor do
Mainz periclitar. O Bayern ataca, cruza bolas, chuta de fora, tenta a jogada
individual, é uma maré vermelha de ações ofensivas impossível de resistir. O jogo
se arrasta para o seu final, um lourinho do Mainz foge pela direita, passa para
companheiro na quina da área, passe para trás e colombiano negro como a noite
marca o gol da vitória do meu time de coração.
A derrota do Bayern, guardadas as
imensas proporções, me fazem lembrar das dificuldades que o Atlético enfrenta
no Paranaense. Times focados na defesa, explorando o contra-ataque, jogam por
uma bola, conseguindo o golpe de mestre o que já era difícil vira um inferno
até para o time do Guardiola.
Hoje o Atlético enfrenta o Foz em condições
semelhantes. Vamos lá para apoiar, compreendendo o cenário, esperando
progressos, querendo ver um pouco mais do que se viu até agora. A derrota no
clássico pode ter aberto olhos importantes no Furacão, colocado sebo nas
canelas, criado ânimo em quem estava vendo a banda passar. É jogo bom. Um gol
em início de partida e vira goleada. É com essa expectativa que estou arrumando
a farda, querendo ver gol um atrás do outro.
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