sábado, 19 de março de 2016

MOSTRAR O PAU

O Jornal Nacional acaba e eu estou aos tremores, prestes a vomitar. Nunca pensei que o Brasil chegasse a esse ponto, levado à ruína por um analfabeto, por um cachaceiro de boteco chinfrim. Se existisse um “diga-me em quem votas e te direi quem és”, seria justo afirmar que os brasileiros são de um despreparo político monumental, incapazes, minimamente, de distinguir o bem do mal.

Baixo a cabeça entre as pernas, a zonzeira vai passando, o mal-estar se esvai, tenho que estar bem, amanhã tem Atletiba.

Quando penso em Atletiba uma preocupação sempre me constrange. O clima do clássico, o jogador pilhado, o risco de expulsão é imenso. Expulso o atleta, o prejuízo é enorme. Já vi muitos atleticanos serem expulsos ainda no primeiro tempo. Derrota quase certa. Assim, fosse eu o treinador, o jogo na bola, a cabeça fria os noventa minutos seria o primeiro item da preleção. Raça não significa entrar no meio do adversário, bater boca com a arbitragem.

A programação do espetáculo inclui um mosaico na arquibancada da Getúlio.  O último mandava um “vai para cima” que não aconteceu, o Atlético jogou sem entusiasmo, ficou devendo. A vitória exige ousadia, uma pitada de valentia temperando todos os demais ingredientes da receita.

Atletiba é jogo para quem tem coragem, para quem não fica esperando cair do céu, para quem assume a responsabilidade. O Atlético é um time maduro em todos os setores. Tem que ir para cima, matar a cobra e mostrar o pau.

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