O Jornal Nacional acaba e eu estou aos
tremores, prestes a vomitar. Nunca pensei que o Brasil chegasse a esse ponto,
levado à ruína por um analfabeto, por um cachaceiro de boteco chinfrim. Se
existisse um “diga-me em quem votas e te direi quem és”, seria justo afirmar
que os brasileiros são de um despreparo político monumental, incapazes,
minimamente, de distinguir o bem do mal.
Baixo a cabeça entre as pernas, a
zonzeira vai passando, o mal-estar se esvai, tenho que estar bem, amanhã tem
Atletiba.
Quando penso em Atletiba uma preocupação
sempre me constrange. O clima do clássico, o jogador pilhado, o risco de
expulsão é imenso. Expulso o atleta, o prejuízo é enorme. Já vi muitos
atleticanos serem expulsos ainda no primeiro tempo. Derrota quase certa. Assim,
fosse eu o treinador, o jogo na bola, a cabeça fria os noventa minutos seria o
primeiro item da preleção. Raça não significa entrar no meio do adversário,
bater boca com a arbitragem.
A programação do espetáculo inclui um
mosaico na arquibancada da Getúlio. O
último mandava um “vai para cima” que não aconteceu, o Atlético jogou sem
entusiasmo, ficou devendo. A vitória exige ousadia, uma pitada de valentia temperando
todos os demais ingredientes da receita.
Atletiba é jogo para quem tem coragem,
para quem não fica esperando cair do céu, para quem assume a responsabilidade.
O Atlético é um time maduro em todos os setores. Tem que ir para cima, matar a
cobra e mostrar o pau.
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