O resultado em Pelotas obviamente não
foi bom. Quem tem 2013 na lembrança vai recordar que, após o 1 a 0 favorável na
terra do doce, tivemos um jogo difícil no Janguito, só decidido no segundo
tempo, até lá sofremos com a possibilidade do gol de bombachas que levaria a
decisão aos pênaltis.
Creio que o Atletiba de domingo comprometeu
nossa dedicação integral à passagem de fase. Em determinado momento imaginamos
controlar a partida, julgamos a vitória pelo placar mínimo suficiente, evitar o
desgaste passou a ser prioridade. Estou apenas imaginando.
A partida mostrou que o Atlético
continua com dois problemas crônicos. O índice muito baixo de finalizações e a
vulnerabilidade defensiva de Eduardo. No primeiro tempo tivemos um chute de
Jadson na trave, um cabeceio de Vilches e o gol de Marquinhos. No segundo, cabeceio
de Walter, chute de Walter bloqueado pelo zagueiro, um escanteio quase
transformado em gol olímpico. É muito pouco. O Brasil nos 45 minutos finais
obrigou Weverton a quatro defesas e fez seu gol em cruzamento da esquerda.
Marcos Paraná saiu para o intervalo
avisando que o Xavante continuaria caindo nas costas dos laterais rubro-negros
e o gol aconteceria. Só faltou o turbante. A jogada pela esquerda se repetiu
perigosamente aos 15, aos 22, aos 28, aos 30 o empate aconteceu. Quem? Quem?
Quem? O “astro” Marcos Paraná. O que a comissão técnica do Brasil viu, eu vi, o
Coritiba também vê. É bom tomar cuidado, corrigir coberturas, acertar a
pontaria. Com Atletiba não se brinca.
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