sexta-feira, 18 de março de 2016

COM ATLETIBA NÃO SE BRINCA

O resultado em Pelotas obviamente não foi bom. Quem tem 2013 na lembrança vai recordar que, após o 1 a 0 favorável na terra do doce, tivemos um jogo difícil no Janguito, só decidido no segundo tempo, até lá sofremos com a possibilidade do gol de bombachas que levaria a decisão aos pênaltis.

Creio que o Atletiba de domingo comprometeu nossa dedicação integral à passagem de fase. Em determinado momento imaginamos controlar a partida, julgamos a vitória pelo placar mínimo suficiente, evitar o desgaste passou a ser prioridade. Estou apenas imaginando.

A partida mostrou que o Atlético continua com dois problemas crônicos. O índice muito baixo de finalizações e a vulnerabilidade defensiva de Eduardo. No primeiro tempo tivemos um chute de Jadson na trave, um cabeceio de Vilches e o gol de Marquinhos. No segundo, cabeceio de Walter, chute de Walter bloqueado pelo zagueiro, um escanteio quase transformado em gol olímpico. É muito pouco. O Brasil nos 45 minutos finais obrigou Weverton a quatro defesas e fez seu gol em cruzamento da esquerda.

Marcos Paraná saiu para o intervalo avisando que o Xavante continuaria caindo nas costas dos laterais rubro-negros e o gol aconteceria. Só faltou o turbante. A jogada pela esquerda se repetiu perigosamente aos 15, aos 22, aos 28, aos 30 o empate aconteceu. Quem? Quem? Quem? O “astro” Marcos Paraná. O que a comissão técnica do Brasil viu, eu vi, o Coritiba também vê. É bom tomar cuidado, corrigir coberturas, acertar a pontaria. Com Atletiba não se brinca. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário