O Atlético fez boa partida. A defesa foi segura na bola aérea, Léo Pereira tirou todas, os volantes deram conta da dupla aviária, Pato saiu no intervalo por inexistência. Só não conseguiu bloquear o incansável Osvaldo. Houve até certa tranquilidade na saída de bola, passes certos, uma transição bem feita por Otávio. O ótimo Léo Pereira da bola aérea precisa acalmar o pé nervoso, é chutão demais.
Para minha surpresa, o Marquinhos, que depois de longa observação desisti de considerá-lo um armador, teve bons momentos na articulação das jogadas, fugiu do passe para trás, tentou o jogo vertical, foi dele o cruzamento para o gol de Bady, ainda deu outro para Éderson perder na frente do gol. Éderson anda tão esquecido que está perdendo o faro, ou se mexe, ou vai perder a vaga.
A boa transição se perdeu no início do segundo tempo, fomos para a inútil bola longa, o tricolor fechou o cerco, o interino tremeu, desembarcou João Paulo em campo, lá foi Bady para o chuveiro. Morta a ligação é esperar pelo pior. E o pior acontece. Pênalti de Deivid sobre Luiz Fabiano. Quem ainda falta fazer pênalti na defesa rubro-negra? Ceni bate, empate no placar.
Éderson perde a vaga, entra Cléo para dar vida ao ataque, e dá. Natanael faz ótimo lançamento e o sérvio coloca o Furacão na frente aos 44. Faço um risco na coronha da 45, mais um bambi abatido, foi cedo demais. O danado do Osvaldo ainda estava vivo, entra pelo lado, cruza, Natanael afasta, a bola bate no braço de Fabiano e entra, o juiz dá gol. Só faltou dar pênalti para o Furacão aos 21 do primeiro quando o zagueiro paulista salvou descaradamente com o cotovelo.
Gostei do resultado. O Atlético está mais calmo, mais solidário, ganha experiência em batalha, os erros capitais ainda nos prejudicam. Espero que o novo treinador esteja observando, fazendo anotações, e, sinceramente, saiba que a melhor defesa é o ataque.
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