Vamos precisar de um capitão que dê as ordens, apoie Léo Pereira, oriente os movimentos da zaga, segure os laterais, motive o time todo. Eu gostaria que o capitão fosse Weverton. O goleiro é valente lugar tenente, um dos mais experientes do grupo, está ali atrás, de frente para o problema, tem todas as condições para guiar, dar ritmo, parar o jogo quando for preciso.
Pode-se reclamar de Don Miguel, eu tenho cá minhas diferenças, não se pode dizer que o time atue fora de um plano tático, os jogadores se afastem do cumprimento de suas ordens. O Furacão espanhol é organizado.
Bem arrumado, motivado – se os jovens que vestem a camisa do Atlético não estiverem motivados então que vão fazer malabarismo no sinal –, e bem liderado, o Atlético verá suas chances crescerem com o passar do tempo, bastará uma disparada do Papa-léguas, uma finalização precisa do artilheiro de 2013 e o Inter vai dançar uma chula.
O que não pode acontecer é a falha técnica absurda, o descuido com o claramente alertado, a expulsão desnecessária. A liderança é indispensável, determinante, mas o time todo tem que falar mais, dispor-se a receber a bola, realizar a cobertura necessária mesmo sendo responsabilidade alheia.
Don Miguel diz que com o tempo o time vai apresentar crescimento. Para o crescimento desejado é necessário o bom resultado, o acúmulo de pontos. No Brasil varonil boas atuações não mantém técnico no cargo, dá titularidade aos jogadores. Então vamos lá piazada. Cara feia, organização, velocidade, vai e vem como sanfona sertaneja apressada, ousadia nas jogadas de ataque, se tiver medo, vai com medo mesmo.
Se tudo der certo irmão atleticano, como cantava o Jair Rodrigues, que fez parte da minha juventude, prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar.
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