Quatro lances capitais sofreram interpretação duvidosa de sua senhoria. Sueliton finaliza, o zagueiro defende com o braço dentro da área, jogo que segue. Bola dividida na entrada da área entre Luiz Fabiano e Deivid, pênalti para o São Paulo. Deivid se enrosca com Osvaldo dentro da área, segue o baile, amarelo para Osvaldo. Natanael chuta, a bola estoura no braço de Luiz Fabiano, corre para a rede, gol do São Paulo.
Contabilizadas as interpretações do seu Daronco, três a um para o time do santo, duas delas redundaram efetivamente em gol do tricolor. O Atlético, punido em excesso pela guerra de Joinville, continua na cruz, é o inimigo, bater no inimigo é fácil, contra ele a interpretação mais dura. Tem sido assim.
A hipótese aponta para maior cuidado dos defensores rubro-negros. Tivesse dado a falta no enrosco de Deivid com Osvaldo, teríamos a expulsão do Coquinho e outro pênalti para Ceni bater. O jogo acabaria ali. Três penalidades já foram apontadas contra Weverton em oito jogos, é demais. Nenhum dos lances era definitivo, havia cobertura, foram casos de excesso de força interpretados com rigidez.
O Atlético nada contra a corrente em rio cheio de piranhas, prontas para mordiscá-lo, certas de que nas margens da torrente nada existe para defendê-lo. Então é tomar cuidado, chegar leve, acreditar na cobertura, lembrar que em rio que tem piranha jacaré nada de costas.
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