quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CONFESSO QUE ME ANIMEI

Pois não é que eu me animei. Assisti a São Paulo e Cruzeiro e achei a raposa cansada, entregue à marcação, sem criatividade no ataque, muito diferente de jogos anteriores.
Everton Ribeiro e Alisson, os armadores cruzeirenses bem que tentaram, usaram os lados do campo, as jogadas verticais, sem qualquer sucesso. O lateral Mayke foi quem conseguiu alguns cruzamentos da direita, Ricardo Goulart chegou duas vezes na linha de fundo com perigo e foi só, por sorte está fora da partida.
Perdendo de dois a zero, dois gols de bola parada, Marcelo Oliveira entrou com Dagoberto que tentou suas arrancadas e parou na marcação. É bom lembrar que o professor Muricy conseguiu bloquear a saída de bola cruzeirense, os atacantes participaram efetivamente da marcação, um belo destaque para Kaká que marcou, armou, contra-atacou, foi um menino de vinte anos. O exemplo carrega, o time do padre foi atrás do ídolo e sapecou a raposa.
O Atlético deve ir mesmo com dois armadores, Dellatorre ficou em Curitiba. João Paulo deve voltar no lugar de Hernani, Marcos Guilherme faz dupla com Bady, Marcelo e Coutinho infernizam no ataque. Vai dar?
Jogo duro. O problema está no banco do Cruzeiro. Sai Dedé entra Manoel, sai Nilton entra Henrique, sai Goulart entra Júlio Baptista, sai Lucas Silva entra Dagoberto, sai Alisson entra Willian. Só aí tem três crias do cajueiro. Durma com um barulho desses. Difícil, mas não impossível, a marcação são-paulina é o exemplo a seguir. Mesmo assustado com o rosnar da raposa, confesso que me animei.

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