Pois não é que eu me
animei. Assisti a São Paulo e Cruzeiro e achei a raposa cansada, entregue à
marcação, sem criatividade no ataque, muito diferente de jogos anteriores.
Everton Ribeiro e
Alisson, os armadores cruzeirenses bem que tentaram, usaram os lados do campo,
as jogadas verticais, sem qualquer sucesso. O lateral Mayke foi quem conseguiu
alguns cruzamentos da direita, Ricardo Goulart chegou duas vezes na linha de
fundo com perigo e foi só, por sorte está fora da partida.
Perdendo de dois a zero,
dois gols de bola parada, Marcelo Oliveira entrou com Dagoberto que tentou suas
arrancadas e parou na marcação. É bom lembrar que o professor Muricy conseguiu
bloquear a saída de bola cruzeirense, os atacantes participaram efetivamente da
marcação, um belo destaque para Kaká que marcou, armou, contra-atacou, foi um
menino de vinte anos. O exemplo carrega, o time do padre foi atrás do ídolo e
sapecou a raposa.
O Atlético deve ir mesmo
com dois armadores, Dellatorre ficou em Curitiba. João Paulo deve voltar no
lugar de Hernani, Marcos Guilherme faz dupla com Bady, Marcelo e Coutinho
infernizam no ataque. Vai dar?
Jogo duro. O problema
está no banco do Cruzeiro. Sai Dedé entra Manoel, sai Nilton entra Henrique,
sai Goulart entra Júlio Baptista, sai Lucas Silva entra Dagoberto, sai Alisson
entra Willian. Só aí tem três crias do cajueiro. Durma com um barulho desses.
Difícil, mas não impossível, a marcação são-paulina é o exemplo a seguir. Mesmo
assustado com o rosnar da raposa, confesso que me animei.
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