terça-feira, 30 de setembro de 2014

MARCELO PARA A SELEÇÃO

Levir Culpi em entrevista elogia Diego Tardelli após o jogador ter decidido a partida contra o Vitória nos minutos finais, diz que o atacante pode ajudar Dunga na seleção. Declaração muito diferente da emitida meses atrás, quando substituiu Tardelli e teve que responder sobre as palavras do atleta indignado, cuspindo marimbondos no banco de reservas.
Para Levir a atuação do jogador se reflete em números. Um atacante que não faz assistência, não chuta a gol, não marca gol, tem que ser substituído, o time tem que ganhar, se ele não faz talvez outro faça, mesmo sem o talento do substituído. É simples de entender.
A simplicidade de Levir funcionou, o Galo está ladeira acima, saiu da prostração da perda do título mundial, voltou a vencer, Tardelli está voando. Todo time série A deve ter um setor de estatística que produza análise do rendimento de seus atletas. O Atlético certamente o tem.
Esta estatística deve ser assimilada pelo treinador, é dele a decisão. Ele pode chegar à conclusão de que o atacante não assiste, não faz gol, mas coopera com o setor defensivo, sendo o que deseja, então fica. Como o torcedor não sabe as expectativas do professor, sua análise é prejudicada, engole em seco e curte solitário a sua indignação.
A estatística do ataque atleticano é sofrível, fez 3 nas últimas 5 partidas, levou 6. Enfrenta sábado o Coritiba que fez 7 e levou 10 nas mesmas rodadas. O Coxa com essa peneira na cozinha vai ter que sair, atacar, ficar vulnerável, a situação exige, é causa de tantos gols sofridos.
É a chance de o seu Claudinei estudar o adversário luminoso, descobrir as brechas e melhorar os números do ataque. Vai ter que trabalhar muito, criar, mudar atitudes, exigir novos movimentos, aproximações, capricho nas finalizações. Tem uma semana para azeitar a máquina. Trabalhando bem, talvez ao findar do sábado recomende Marcelo para a seleção.

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