Copiei do site furacão.com
a frase de Claudinei pós-vitória sobre o Timão: “Hoje, foi um jogo em que todos se doaram. A 'chave' [para
vencer] é esta: o comprometimento e a união de todos. E tem que continuar. Não
pode ser só uma coisa de hoje". Claudinei fala sobre o óbvio.
O leitor que gosta de vírgulas pode entender que o time perdeu três
seguidas por falta de comprometimento, o que não é verdade. O comprometimento
deve estar presente no cobrador de ônibus, no pipoqueiro, no vendedor das casas
Bahia, no médico, no engenheiro, no jogador que está no topo da pirâmide
salarial, nem falar.
Com a frequente troca de treinador, o que se observa é o desestímulo
daqueles que perdem posição. Vou dar exemplo de jogador que gosto, para não
dizer que estou pegando no pé. Acho que João Paulo vem entrando sem força,
precisa ganhar um afago do treinador, entrar com a faca na boca, como sempre
fez. Se liga João Paulo.
Prefiro a parte da declaração em que Claudinei fala sobre equilíbrio. O
que nos deu a vitória foi a segurança defensiva, o evitar o gol. Não tenho
dúvidas que se o Corinthians marcasse primeiro, teríamos muitas dificuldades.
Não só a segurança defensiva, a criação de oportunidades no ataque é
indispensável para o equilíbrio desejado.
No clássico, o Atlético tem que estar preparado para tudo. Levar gol e
reagir de forma coordenada, marcar primeiro e suportar a pressão, tudo sem
impaciências, sem vermelhos que já nos detonaram em tantos Atletibas.
Tudo com a visão fraterna de coirmão. Olhar para o vagalume do outro
lado – semana sim, semana não com a lanterna na mão – e ajudar, tentar dar a
ele um pouco de regularidade, deixá-lo por mais um tempo gastando a bateria.
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