Todos
os problemas que o treinador rubro-negro ressalta em sua entrevista de final de
jogo são mais que conhecidos. Assisto a todas as aparições do professor,
momentos únicos em que se abre uma janela para o Caju, podem-se captar
fragmentos do que lá acontece.
Claudinei
é um entrevistado de coração aberto, fala pelos cotovelos. Como todo treinador,
vez por outra choraminga contra a análise feita com base no resultado. Infelizmente
não pode ser diferente, ainda mais quando o resultado espelha o acontecido no
gramado.
Acha
que o time apresentou progressos, teve chances, Ceni fez boas defesas, o que em
parte é verdade. Tudo bem se estivéssemos
na pré-temporada, ajustando a equipe, jogando a leite de pato. Estamos no
segundo turno do Brasileiro, com a água batendo nos fundilhos.
O
professor acredita no esquema, eu tenho dúvidas, simplesmente pelas dificuldades
na transição. Ainda acho que o 352 seria a melhor proposta. Os três zagueiros,
Cleberson, Gustavo e Willian Rocha, Gustavo de líbero, Cleberson e Rocha
caçadores. Sueliton e Natanel os alas, Deivid jogando de Cocito, Hernani de
Kleberson. Lembram 2001. Um serelepe
para fazer a função do Adriano Gabiru, Marcelo e Cléo na frente, ou Marcelo e
Dellatorre, ou Marcelo e Coutinho, livres para jogar.
Ficaríamos
com quatro atrás, sempre, uma boa segurança, com caçadores determinados a
bloquear contra-ataques, e seis jogadores na frente, comprometidos com o gol.
Claudinei
tentou o esquema contra o Cruzeiro, tomou um gol e levantou acampamento.
Treinou pouco, Gustavo não é caçador, bobeou na cobertura de Sueliton, deu
espaço para o cruzamento, fim da experiência. Eu penso que o desenho é a
solução para o atual elenco do Atlético.
Não é a
de Claudinei. Vai ter que ensaiar muito para obter o resultado esperado,
principalmente escolher bem seus atores. É bom concentrar hoje, treinar em três
períodos, inclusive sábado e manhã de domingo. Vamos lá Claudinei. Tem minha
torcida.
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