sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TEM MINHA TORCIDA

Todos os problemas que o treinador rubro-negro ressalta em sua entrevista de final de jogo são mais que conhecidos. Assisto a todas as aparições do professor, momentos únicos em que se abre uma janela para o Caju, podem-se captar fragmentos do que lá acontece.
Claudinei é um entrevistado de coração aberto, fala pelos cotovelos. Como todo treinador, vez por outra choraminga contra a análise feita com base no resultado. Infelizmente não pode ser diferente, ainda mais quando o resultado espelha o acontecido no gramado.
Acha que o time apresentou progressos, teve chances, Ceni fez boas defesas, o que em parte é verdade.  Tudo bem se estivéssemos na pré-temporada, ajustando a equipe, jogando a leite de pato. Estamos no segundo turno do Brasileiro, com a água batendo nos fundilhos.
O professor acredita no esquema, eu tenho dúvidas, simplesmente pelas dificuldades na transição. Ainda acho que o 352 seria a melhor proposta. Os três zagueiros, Cleberson, Gustavo e Willian Rocha, Gustavo de líbero, Cleberson e Rocha caçadores. Sueliton e Natanel os alas, Deivid jogando de Cocito, Hernani de Kleberson. Lembram 2001.  Um serelepe para fazer a função do Adriano Gabiru, Marcelo e Cléo na frente, ou Marcelo e Dellatorre, ou Marcelo e Coutinho, livres para jogar.
Ficaríamos com quatro atrás, sempre, uma boa segurança, com caçadores determinados a bloquear contra-ataques, e seis jogadores na frente, comprometidos com o gol.
Claudinei tentou o esquema contra o Cruzeiro, tomou um gol e levantou acampamento. Treinou pouco, Gustavo não é caçador, bobeou na cobertura de Sueliton, deu espaço para o cruzamento, fim da experiência. Eu penso que o desenho é a solução para o atual elenco do Atlético.
Não é a de Claudinei. Vai ter que ensaiar muito para obter o resultado esperado, principalmente escolher bem seus atores. É bom concentrar hoje, treinar em três períodos, inclusive sábado e manhã de domingo. Vamos lá Claudinei. Tem minha torcida.

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