Vamos falar de bola, vamos
falar de Criciúma. Amigos, dei uma espiada em Fluminense 4, Tigre 2 e acho que
temos chances de sair com três pontos do Heriberto Hülse. O meu entusiasmo tem
uma única razão, o Atlético é mais organizado que o Criciúma.
O primeiro tempo do jogo
no Rio de Janeiro foi uma confusão geral. O Tigre joga com três volantes,
defende num 442 com o retorno de Lucca pela esquerda, ataca num 433. Faz o que
todo mundo faz, só que a movimentação é tão desbaratada que consegue afetar o
desempenho do adversário. O Flu se perdeu em campo, não conseguiu se organizar.
Além da confusão que lhe
é benéfica, o Criciúma tem em Giovanni um bom lateral-esquerdo, com chegada
fácil no ataque, e um ótimo batedor de faltas, Lucca, jogador do Cruzeiro que
coloca a bola onde quer. Deu duas assistências cobrando falta e escanteio na
vitória de 3 a 0 contra o Santos, outra contra o Flu em escanteio, e fez o
segundo gol entrando pelo meio da zaga. Lucca é decisivo, é o cara.
Além do Lucca das
paradas e o avanço de Giovanni, a bola longa para Souza – lembra do velho Souza?
– é outro dos poucos expedientes ofensivos com alguma eficiência. O time perdeu
dois volantes e um zagueiro contra o Flu. Quem entra é um mistério. Cleber
Santana e Paulo Baier estão na lista, idosos nossos conhecidos. Vamos ver.
A diretoria colocou os
ingressos a vinte reais, a toca vai estar em ebulição. Penso que se o Atlético
conseguir repetir domingo, colocar a bola no chão, trocar passes, fazer um gol,
torna a missão mamão com açúcar. O amigo não se anime, previsão em futebol é
como pesquisa do IBOPE, ela dá um rumo, o que vai a acontecer, só com bola
rolando.
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