Um minuto sobre seleção
brasileira. Levir Culpi colocou Tardelli no banco, o jogador chiou uma
barbaridade, foi à luta, mudou, voltou à seleção, fez dois contra a Argentina,
vencemos. A cobrança de Levir acordou o atleta, ele teve a inteligência de
entender a necessidade de mudar, está levando o Galo às primeiras posições na
tabela, ajudou o Brasil a colocar mais um troféu na estante. Os exemplos da
importância da mudança estão em toda parte, só não enxerga quem não quer.
Vamos falar de Furacão.
Hoje a bola está com você torcedor. O time do Atlético todos conhecemos, sabemos
de suas deficiências, de suas virtudes. O time do coração é como um filho, ele
pode estar com o boletim cheio de notas vermelhas, incomodando os companheiros
na sala de aula, tirando o sono dos pais, mas não dá para abandonar, quanto
mais difícil, mais necessária a presença.
Amigo atleticano, teu
filho Furacão tira teu sono há meses, você desconfia que ele está no mau a caminho
desde o início do ano, agora tuas desconfianças se exacerbaram, o diretor da
escola te chamou e avisou que se continuar assim, teu pimpolho vai reprovar de
ano.
É amigo, a coisa está
preta. Temos três jogos para fugir da degola, três vitórias e ganhamos um gás, nos
candidatamos a passar de ano. E o que você pode fazer? Ir a campo e empurrar
esse teu filho problema. Só.
Chego à Arena, olho ao
redor e vejo uma torcida mais para o grisalho, gente que já gritou muito,
empurrou o Furacão em tantas dificuldades, e hoje está mais para apreciar o
jogo, só gasta a garganta na hora boa, na esteira dos meninos do espaço fan.
Então piazada da Buenos
Aires, a bola está com vocês. Gritem de lá que eu acompanho de cá, mas gritem
muito, gritem sempre, o Atlético precisa de vocês noventa minutos. Hoje vai ter
que dar, nem que seja no grito de vocês.
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