quinta-feira, 9 de outubro de 2014

SÓ UMA VEZ

Meus irmãos, estamos no bico do corvo. O Atlético não acumula ganhos. Há quatro rodadas atrás parecia ter aprendido a marcar, diminuindo espaços, forçando o desarme. Pois voltou a espiar, dar três metros para o condutor da bola, colocar nove jogadores em posição defensiva e deixar trocar passes, o que sempre acaba num “te vira Weverton”.
Daí, a bola tocada, o cara tem uma vida para olhar, caprichar e marcar. É triste, é cansativo, mas é a mais pura realidade. Ganso é um craque e joga livre, vai enfiando bolas com liberdade de preso do mensalão. Joga em casa com direito a todas as mordomias.
Do outro lado, Marcelo joga em canto de quadra de futebol de salão, marcado por três. Óbvio, não funciona. Troca de lado, fica um pouco melhor para entrar pela diagonal e é só. Caia para o meio Marcelo, aproxime-se da área, de Cléo, fique com os dois lados para escapar. Onde você está jogando é o fim de tudo o que você já fez.
O futebol brasileiro está tão ruim, há tantos anos não vemos um craque de nível que alguém deduziu que Marcos Guilherme é uma joia. Espero sinceramente que seja um diamante. Amigos, de olho nos fatos, onde está a inteligência na sua escalação. Por favor, estamos a caminho de Arapiraca.
Claudinei já tentou tudo e pouca coisa funcionou. Só não tentou jogar sem Marcos Guilherme. Podia quebrar um galho, dar uma chance ao torcedor, deixar o Marquinhos no banco. Não é pedir muito, não é encerrar uma carreira. Para quem ganha mais de cem pacotes por mês, o que custa agradar a quem lhe paga o salário. Só uma vez. 

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