Meus
irmãos, estamos no bico do corvo. O Atlético não acumula ganhos. Há quatro
rodadas atrás parecia ter aprendido a marcar, diminuindo espaços, forçando o
desarme. Pois voltou a espiar, dar três metros para o condutor da bola, colocar
nove jogadores em posição defensiva e deixar trocar passes, o que sempre acaba
num “te vira Weverton”.
Daí, a
bola tocada, o cara tem uma vida para olhar, caprichar e marcar. É triste, é
cansativo, mas é a mais pura realidade. Ganso é um craque e joga livre, vai
enfiando bolas com liberdade de preso do mensalão. Joga em casa com direito a
todas as mordomias.
Do
outro lado, Marcelo joga em canto de quadra de futebol de salão, marcado por
três. Óbvio, não funciona. Troca de lado, fica um pouco melhor para entrar pela
diagonal e é só. Caia para o meio Marcelo, aproxime-se da área, de Cléo, fique
com os dois lados para escapar. Onde você está jogando é o fim de tudo o que
você já fez.
O
futebol brasileiro está tão ruim, há tantos anos não vemos um craque de nível
que alguém deduziu que Marcos Guilherme é uma joia. Espero sinceramente que
seja um diamante. Amigos, de olho nos fatos, onde está a inteligência na sua
escalação. Por favor, estamos a caminho de Arapiraca.
Claudinei
já tentou tudo e pouca coisa funcionou. Só não tentou jogar sem Marcos
Guilherme. Podia quebrar um galho, dar uma chance ao torcedor, deixar o Marquinhos
no banco. Não é pedir muito, não é encerrar uma carreira. Para quem ganha mais
de cem pacotes por mês, o que custa agradar a quem lhe paga o salário. Só uma
vez.
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