Abel Braga meteu quatro
no Coxa e saiu elogiando o adversário, dizendo não acreditar que o alviverde
esteja iluminando o país de norte a sul. Dei uma olhada no jogo para conhecer
esse timaço que assustou o zagueirão que só batia da santinha para cima.
O Coxa é simples de
entender, pelo menos foi no primeiro tempo. É um 442PD, Alex e Joel na terceira
linha, um 4123PA, Helder na frente da zaga, Robinho e Alex armam, Elber pela
direita, Joel centralizado, Zé Love pela esquerda. Encarou o Inter, marcou na
frente, tomou três, fez um em escanteio.
A bola parada é o grande
recurso das abelhas luminosas. Alex alterna bolas no primeiro e segundo pau com
precisão cirúrgica. Bobeou levou. Nas diretas dá aula. A saída de bola é
complicada, o setor esquerdo defensivo é vulnerável. A volta de Zé Love é pouco
eficiente, o lateral Dener sofre. O Colorado forçou com Aranguiz, D’Alessandro
e Gilberto pelo lado, cruzou mais de dez bolas, arrumou um pênalti, uma
assistência no gol de Alex, aproveitou bem brecha.
Perdendo, Elber foi
substituído por Martinuccio e o Coxa foi ao ataque. Continuou com três
atacantes, Zé Love trocou de lado, Martinuccio no centro, alternando com Alex,
Joel pela esquerda. Tomou conta, deu duas bolas na trave, aos 18 fez seu gol
com Martinuccio chutando cruzado e Zé Love completando. O Inter parou, foi
ineficaz no contra-ataque, levou bucha. Olha o ensinamento.
O susto passou aos 24
quando em contragolpe bem sucedido Valdívia assistiu Sasha e o guri acabou a
pelada. Alex saiu para descansar visando o Atletiba, nada mais aconteceu além
do apagão no Beira-Rio.
Penso que o “luminoso”
vem com o time do segundo tempo no sul, ofensivo, marcando na frente, deixando
espaços na defesa. Claudinei deve ter visto muito mais. O conhecimento é a sua
principal arma. No ir e vir as abelhinhas graciosas deixam espaços, caem com
seus potinhos de mel, a área fica um doce. Sábado vai ter festa. Festa na
colmeia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário