Cruzeiro e Galo perderam um mando de campo por briga de torcidas. Não
tem jeito. Podiam perder até vinte mandos. Isso nos leva a pensar que Atlético
e Coritiba devem tomar todos os cuidados para o jogo de sábado. Não é complexo
de vira-lata, é uma certeza, quando nós cá da província somos julgados a pena
fica muito mais para os vinte do que para o um. Perder mandos de campo agora
seria uma desgraça para ambos os times.
O amigo vai dizer que o torcedor sabe disso e vai se comportar. É o
mesmo que acreditar que algo vai mudar num segundo mandato da dona Dilma. No
jogo contra o Corinthians, em pleno intervalo, estavam lá uns dois rubro-negros
provocando os corinthianos. A faísca era mínima, mas a possibilidade de
incêndio era imensa.
Como a segurança não quer tomar nenhuma medida mais aguda, digo, dar
logo umas boas cacetadas nos provocadores e acabar o problema, levantamos as
mãos para o céu e esperamos que os anjos evitem que um mais animadinho do outro
lado resolva tirar satisfação e carregue com ele uma vintena de arruaceiros. Desgraça
feita.
O novo presidente da Fanáticos já disse que com ele não tem briga em
campo. Excelente, um mínimo de boa vontade, de exemplo do comandante ajuda
muito, mas não basta. O planejamento da segurança tem que funcionar. Distanciamento
entre as torcidas, lateral e vertical, ausência de meios que possam facilitar o
dano ao patrimônio, fiscalização rigorosa nas entradas, observação aproximada
do torcedor-problema, tudo deve ser feito para garantir o jogo sem traumas.
Mesmo usando de todos os artifícios, infelizmente, ninguém pode garantir
o clima de paz, ninguém segura a inconsequência. O risco é grande. Os clubes
sabem que podem ser muito prejudicados, têm que se unir para evitar o pior. É
bom dar as mãos.
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