Critico a diretoria pela
atual situação do Atlético e tenho de admitir que a pedra que jogo cai também
sobre a minha cabeça. Sou conselheiro do Atlético, daqueles que se orgulham de
ter participado do grupo que ajudou a construir a Arena. Se me orgulho da obra,
tenho que assumir meus deveres com relação ao atual estado do futebol
rubro-negro.
É claro que minha
participação no elevar da Arena se restringe ao apoio incondicional a todas as
propostas do presidente Petraglia, o que é nada face ao esforço conduzido pela
sua equipe em tantos anos de luta. Mesmo assim, orgulho-me desse nada, que
inclui meu total apoio pela palavra escrita neste blog sempre que as coisas
periclitaram. Cada um ajuda como pode.
Quanto ao futebol minha
ajuda segue através da crítica que penso honesta, construtiva, baseada em fatos
reais, do futebol que vejo em campo, desde que dos bastidores do clube, dos
seus problemas, nada sei. Até acho que, como conselheiro, deveria saber, mas
não sei.
Aqui e ali surgem nos
grupos em que publico a pergunta: “Para que time você torce?”. Realmente às
vezes posso parecer contra o sistema. Não sou. Faço parte. Entretanto, expresso
minha opinião para apontar erros repetidos, planejamentos equivocados, que
estão na cabeça de todos nós, não são fruto da minha visão privilegiada, o
torcedor da arquibancada está cansado de saber.
É óbvio que o meu
apontar morre aqui na nossa conversa, estou certo que a direção rubro-negra
está longe dos meus textos, enfim, a bem da verdade, o meu falar vale nada além
do agradável contato com o amigo. Nada vale, mas tem que ser dito, porque
acredito ser verdade, porque esta é a minha forma de ajuda, de ajuda possível,
e, como disse, cada um ajuda como pode.
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