Amigos, o meu crítico
contumaz está esperando meu chororô para me chamar de comentarista de
resultado, reclamar que eu falo mal dos meninos. Vamos dar a ele a chance.
Mas vamos com calma. Muita
calma nesta hora. O Atlético fez um primeiro tempo razoável, teve no mínimo
três boas chances para marcar, o Coxa uma situação de quase gol, perdida pelo
Joel, zero a zero. Um pouco mais de precisão teríamos saído na frente.
Teríamos.
Começa o segundo tempo e
o volante Coxa acerta um chutaço de fora. Gol. O jogo acabou. Por sorte, o
técnico alviverde empurra o time ao ataque, resta uma chance para o contra-ataque,
nossa única opção. Não demora, o Coritiba encolhe e voltamos à situação de chance
zero.
Com o adversário
recuado, as chances do Atlético marcar são mínimas. É o histórico deste
Brasileiro. A marcação fecha, a “p... da falta” joga nossos atletas no chão, as
cobranças de Natanael não acham ninguém. Aí vêm as substituições de atacante
por atacante. Alguém para armar, nem pensar. Sem armadores, dependemos da sorte,
sem sorte, Vanderlei sequer foi molestado.
Vou repetir aqui velhas
considerações. Marcelo parado de costas para o marcador é alvo fácil, inútil.
Alguém tem que ter uma oportunidade no lugar de Marcos Guilherme, por favor.
Coutinho tem que aprender a finalizar quando é para finalizar, passar quando é
para passar. Sidcley é o 12º jogador que não resolve e entra sempre. Damasceno é
menino demais para entrar em fogueira. Perdendo, tendo que criar jogadas, sem
armadores não vai funcionar. Uma nova, a substituição de Sueliton por amarelo
foi precipitada, nos deixou com uma troca a menos.
Claudinei pode ter seu
time ideal com três atacantes, mas tem que treinar opção com armadores, se
assim não fizer, ficamos sem solução para a virada do placar. É claro como água
de poço. Tem também que colocar experiência em campo, não é hora de insistir
nas crianças, ainda mais com a transição aos pedaços. Onde está o Dellatorre, o
Bady?
O Atlético perdeu para o
lanterna. Se algo não for feito, o torcedor pode colocar o burro na sombra,
parar de sofrer, nada vai acontecer. Atiro no treinador, nos atletas, mas sei
que a culpa é da diretoria. Se ela tem justificativas ou não, fico devendo. Que
ela é a responsável não tenho dúvida.
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