segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PELO BEM DO CLUBE

Claudinei resistiu, foi empurrado pelo povo rubro-negro, mudou e venceu. Quando as coisas não vão bem, insistir no dispositivo estagnado é irresponsabilidade inequívoca, algo impossível para aqueles que conseguem enxergar um pouco mais, tem compromisso com o clube. O grito da galera sustentou a decisão do treinador.
O Atlético fez um bom primeiro tempo. Entendeu a necessidade de atacar, avançou os laterais, deu liberdade a Marcelo, o papa-léguas foi à luta, incomodou, fez o que jogador do seu nível tem que fazer, colocar o time nas costas e lutar. Bady e Cléo ajudaram, o Furacão teve chances, mandou uma na trave, foi pouco incomodado na defesa. O zero a zero não servia, o placar imóvel implorava pela velocidade de Dellatorre.
E ele veio com tudo. No seu primeiro momento na partida aproveitou cruzamento de Sueliton e marcou. Eram 6 minutos. A vitória crucial para os destinos do Furacão estava encaminhada. Ganhou força aos 24 com Bady finalizando o cruzamento de Marcelo e definida aos 46 com o golaço de Dellatorre, recebendo de Cléo, cortando o zagueiro e colocando na gaveta de fora da área. O time que não marcava fez 3 em 46 minutos.
É óbvio que a entrada do “Della” foi determinante. Vertical, veloz, finalização precisa, o atacante só pode estar fora deste time em caso de contusão. Marcelo voltou a ser o jogador impetuoso de 2013, procurando espaços, pedindo a bola, assistindo os companheiros. Bady foi importante na armação, marcou. Cléo como pivô deu uns dois passes para gol, pelo lado serviu Dellatorre no golaço que fechou a partida.
Claudinei está muito perto do time ideal. Está na hora, a tropa da retaguarda está chegando, a luz vermelha do desastre está próxima. A mudança que nos levou à vitória foi doída, necessária, inadiável. Tinha que ser feita, pelo bem do clube.

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