Qual é a intenção do
comandante Felipão contra o rubro-negro de Claudinei: atacar e ganhar três
pontos. Se a intenção é essa, e não poderia ser outra, a escalação tricolor tem
tudo para ser: Marcelo Grohe, Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro e
Walace; Giuliano, Luan e Dudu; Barcos.
Defende com duas linhas
de quatro, com Giuliano e Dudu voltando para bloquear os laterais. Ataca com
sete, o avanço de Pará e Zé Roberto, mais Giuliano pela direita, Luan pelo
centro, Dudu pela esquerda e Barcos centralizado na área. Ramiro é o sétimo, tem
liberdade para atacar, é a principal saída de bola, Walace protege os zagueiros.
É um 442PD, um 2161PA.
Duro de segurar. O time
é intenso, Giuliano e Dudu chegam na área com facilidade, Dudu é decisivo na
jogada individual, Luan carrega demais a bola, se bobear chega na cara do gol,
como fez contra o Fla nos últimos segundos, decidindo a partida. Barcos o amigo
conhece.
Eu gosto muito de
Ramiro, pega a bola lá atrás, leva até os atacantes, volta para defender, tem
mil e uma utilidades. Faz o que eu achava que Otávio pudesse fazer. Seria bom
que o nosso volante de contrato renovado aproveitasse para aprender um pouco
sobre produtividade.
O Atlético vai aos
pampas para defender, tentar se aproveitar dos 40 anos de Zé Roberto, puxar uma
bola pela direita e fazer uma graça. Claudinei já sentiu a fragilidade do
elenco rubro-negro. Tem sorte, se perder vão dizer que foi um resultado normal,
o que é uma desculpa esfarrapada, leva ao conformismo, à derrota antecipada.
O Figueirense virou
contra o Inter em POA semana que passou. Três a dois. Time pode perder, mas tem que lutar, tem que
ter brio. Na atual conjuntura, um ponto é um tesouro.
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