quarta-feira, 10 de setembro de 2014

UM PONTO É UM TESOURO

Qual é a intenção do comandante Felipão contra o rubro-negro de Claudinei: atacar e ganhar três pontos. Se a intenção é essa, e não poderia ser outra, a escalação tricolor tem tudo para ser: Marcelo Grohe, Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro e Walace; Giuliano, Luan e Dudu; Barcos.
Defende com duas linhas de quatro, com Giuliano e Dudu voltando para bloquear os laterais. Ataca com sete, o avanço de Pará e Zé Roberto, mais Giuliano pela direita, Luan pelo centro, Dudu pela esquerda e Barcos centralizado na área. Ramiro é o sétimo, tem liberdade para atacar, é a principal saída de bola, Walace protege os zagueiros. É um 442PD, um 2161PA.
Duro de segurar. O time é intenso, Giuliano e Dudu chegam na área com facilidade, Dudu é decisivo na jogada individual, Luan carrega demais a bola, se bobear chega na cara do gol, como fez contra o Fla nos últimos segundos, decidindo a partida. Barcos o amigo conhece.
Eu gosto muito de Ramiro, pega a bola lá atrás, leva até os atacantes, volta para defender, tem mil e uma utilidades. Faz o que eu achava que Otávio pudesse fazer. Seria bom que o nosso volante de contrato renovado aproveitasse para aprender um pouco sobre produtividade.
O Atlético vai aos pampas para defender, tentar se aproveitar dos 40 anos de Zé Roberto, puxar uma bola pela direita e fazer uma graça. Claudinei já sentiu a fragilidade do elenco rubro-negro. Tem sorte, se perder vão dizer que foi um resultado normal, o que é uma desculpa esfarrapada, leva ao conformismo, à derrota antecipada.
O Figueirense virou contra o Inter em POA semana que passou. Três a dois.  Time pode perder, mas tem que lutar, tem que ter brio. Na atual conjuntura, um ponto é um tesouro.

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