Quem gosta de
estatística ao ler as informações sobre Atlético e Grêmio vai achar um dado
interessante. Nas colunas de gols prós e contras da tábua de classificação vai
encontrar o tricolor com 17 pró e 14 contra, o Furacão com 25 pró e 26 contra.
O time gaúcho em 6º o Atlético em 11º.
O gato da minha vizinha
ouviu o 26 contra e fez um miado estranho, no linguajar bichano algo como “que
defesa é essa?”. Resolvi dar ouvidos ao siamês entendido para me livrar da
perda de amigos, toda vez que critico o Furacão e assino embaixo lá se vão uns
dezoito.
Nem precisava sacrificar
o bichano, todo aquele que sabe ler ficaria arrepiado com os números. Eu me
arrepio muito mais por saber que em cada jogo Weverton faz no mínimo dois
milagres, não fosse o goleiraço a conta já tinha ido para o livro dos recordes.
Arrepio-me mais ainda ao
ver o Atlético na Arena, contra o Parmera, em início de partida, jogado na
defesa, esperando o adversário, tomando sufoco, algo totalmente contra o seu
histórico no Caldeirão.
O Atlético tem que
pensar em três zagueiros, tentar ganhar alguma solidez defensiva, o que até agora
não aconteceu, usar os laterais no apoio ao ataque. É o que resta fazer. O
Flamengo saiu da zona com um monte de um a zero, um gol é possível, segurar o
zero é que é difícil.
Três zagueiros não é
vergonha alguma, o Atlético foi campeão brasileiro com Gustavo, Nem e Rogério
Corrêa, e um ataque matador. Que tal Dráusio, Cleberson e Willian Rocha? É o
que tem.
Gostei da estreia do
treinador, tem pouco tempo para treinar, uma pedreira pela frente. Tem meu
crédito de confiança, mas que não bobeie com a defesa, acreditou em miragem, volta
de POA com a bombacha cheia. Aí o prédio não dorme mais, ninguém aguenta o “miiaaauuuu”
do gato da vizinha.
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