A derrota para o São
Paulo acendeu a luz vermelha no Cruzeiro, o campeonato que já estava ganho
ficou em aberto com a ascensão do São Paulo, pior para o Furacão que vai a
Minas amanhã enfrentar os dentes afiados da raposa inquieta.
O atleticano mais
animadinho pode voltar ao jogo contra o Grêmio e imaginar que o empate é
possível na terra das alterosas, com o pensamento de que se ponto fora é um
tesouro, contra o Cruzeiro seria um galeão espanhol carregado com toda a prata
das terras da América.
Aí vem a dúvida.
Voltamos ao esquema com dois armadores que fez Felipão arrancar os cabelos, ou
mantemos os três atacantes que nos deram a vitória contra os baianos? O que
prefere o amigo?
Para decidir
precisaríamos saber se Dellatorre e Coutinho terão condições para o jogo em
Minas. Supondo que ambos estejam na ponta dos cascos, eu optaria pelos três
atacantes. O que libera o Cruzeiro para atacar, dá a ele a superioridade
ofensiva, é a possibilidade de avançar volantes e laterais, deixar a defesa nas
mãos dos zagueiros mais um.
Três atacantes obrigam a
maior segurança, mais gente atrás, por óbvio menos agressores a dar trabalho ao
nosso sistema defensivo, elogiado por Claudinei, até pela boa marcação exercida
pelos nossos três mosqueteiros. O Atlético faz bons jogos em Minas, a
arbitragem é paulista, bom sinal, pelo menos nada de pênaltis extravagantes,
cartões absurdos.
Com dois ou três atacantes,
o que interessa é a postura. Não recuar em demasia, assustar no ataque, evitar
faltas na intermediária defensiva, pontos de partida para os muitos gols de
cabeça marcados pelo Cruzeiro. A derrota para o São Paulo deu uma balançada nas
certezas da raposa azul, vai ver ela se joga no ataque e fica vulnerável. Então
é ter gênio de caçador, montar a armadilha, esperar e ferrar a danada.
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