Saí de casa para ver um
bom jogo, ver o Atlético achar um jeito de jogar, se preparar para as durezas
do Brasileiro. Se desse para passar, melhor seria, se não desse, que fazer.
Não deu. O Atlético
começou bem, achou logo um gol com Deivid e ameaçou aumentar o placar. O bom
jogo que eu queria e o placar necessário pareciam dentro das possibilidades. O
seguir dos minutos mostrou um Furacão sempre presente no ataque, inúmeras
chances perdidas, o segundo gol lá pelos quarenta do segundo deu esperanças,
fomos para o abafa e ficamos por um triz.
A leitura aponta para um
Atlético em ponto de bala. Longe disso, o rubro-negro finalmente animado pela
torcida alternou bons e maus momentos, as deficiências individuais de sempre
estiveram à mostra, o que se viu de bom foi o empenho elogiável, taticamente
nada diferente do que se tem visto no nosso jogo a jogo. Lembre-se que o América
é um time fraco, o que nos eliminou foi o resultado horrível em Natal.
Penso que a eliminação
faz bem ao Atlético. Tendência declinante, técnico novo, elenco limitado, inexperiente,
as esperanças em má fase tremenda, envolver-se na Copa do Brasil seria mais um
problema do que um benefício.
Fora, teremos semanas
cheias para treinamento, elenco descansado, maior tempo para o treinador achar
o tal do encaixe da equipe. Se achar e conseguirmos chegar ao final do ano na
primeira divisão, com a arena terminada, o quadro associativo em crescimento, o
ano já estará ganho.
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