Com noventa minutos
dedicados, o Atlético venceu, subiu na tabela e respira para as próximas
pedreiras. A vitória era fundamental, veio com um Furacão modificado que deu
certo, obra do seu Claudinei, sem dúvida um dos a merecer crédito pelos três
pontos conquistados.
Claudinei envelheceu a
defesa, entrou com Gustavo, deslocou Willian Rocha para a lateral e deu solidez
ao setor mais deficiente do Furacão. Difícil acreditar, mas os problemas defensivos
atleticanos aconteceram mais por escorregões do que por erros de posicionamento
ou falhas individuais. Um com Weverton no primeiro, outro com Willian Rocha no
segundo tempo. Há que se tomar cuidado com o equipamento utilizado.
Coincidência ou não, os
gols do Atlético sucederam tais escorregões, Marcelo aproveitando assistência
de Bady aos 29 do primeiro, Hernani aos 25 do segundo em belo chute de fora. Os
sustos deram origem aos gols matadores.
O Atlético foi bem
coletivamente, esforçado, com a volta do bom futebol de Marcelo, a velocidade
de Dellatorre e Coutinho, a luta do pequenino Bady na tentativa de organizar o
ataque. Eu gostei muito de Deivid. Foi decisivo na marcação, chutou a gol,
passou no ataque, fez uma partida completa.
A surpresa Hernani
mostra que Claudinei gosta de correr riscos e tem sorte. Hernani é bom jogador.
Passa bem no ataque, chuta bem de fora. Quem não lembra do seu gol contra o Coxa
na final do estadual 2013. Mais efetivo na marcação, com melhor índice de
desarmes, pode ajudar muito. A troca de treinadores tem seus benefícios.
É claro que o Atlético
não está pronto, os próximos jogos serão duríssimos, nada a ver com o fraco
Vitória. É o difícil Campeonato Brasileiro, fazer o dever de casa e beliscar
pontos fora. E assim vamos nós, com sangue e com raça, sem escorregar.
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