Na ótima entrevista
pré-jogo, seu Claudinei afirmou que o Atlético não tem meia de ligação, mais ou
menos o Bady cumpre a função. Parabéns ao comandante. Descobriu em pouco tempo
o que o tal Departamento de Inteligência não conseguiu identificar durante o
ano todo. Por favor.
Assisti à gravação de
Sport e Inter, um zero a zero de doer, dei umas duzentas cabeçadas, quase morri
de sono. O Inter tem Alex, D’Alessandro, um certo Eduardo Sasha, o time roda,
roda e tem produção nula, seus artilheiros Rafael Moura e Wellington Paulista
não marcam há tempos. Os zagueiros Paulão e Ernando comemoram a segunda partida
invictos. Abel Braga só não caiu ainda porque é o Abel Braga.
O que eu vi pouco
importa. Achei o Cruzeiro devagar contra o São Paulo e o time do Marcelo Oliveira
soterrou o Furacão. Matou na pegada.
Claudinei avisou que o
Furacão terá por base o time que jogou contra o Vitória. Muito justo.
Adivinhando, só adivinhando, volta Hernani no lugar de João Paulo, o João que eu
gosto não foi bem contra a raposa, Bady vai para a armação, Marquinhos se
aproxima da área, fecha os três atacantes com Marcelo e Coutinho. Deivid marca
D’Alessandro, os atacantes marcam Basha e Alex na saída de bola.
O resto é ter coragem, o
que me custa dizer, faltou uma pitada lá em Minas. Custa dizer, mas é
necessário. O Atlético tem um passado que remete à luta, à ousadia. Se
dependesse de craques, não fosse um time de garra e perseverança, já tinha
acabado há muito tempo. Alguém tem que dizer isso para os jogadores, esse é um
time de raça, vão lá, comam grama e ganhem o jogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário