sábado, 13 de setembro de 2014

SOMOS TODOS CLAUDINEI

A conversa se encaminha para o jogo de domingo e o amigo manda um “dá para ganhar”, eu atropelo com um “tem que ganhar”. Qualquer resultado que não seja a vitória será considerado um desastre. A sobrevida do Atlético neste Brasileiro depende de vitórias contra os similares, asseguradas de qualquer forma.
Seu Claudinei armou um time contra o Grêmio que me deu esperanças. Perdeu João Paulo e Marcos Guilherme, ganhou um zagueiro conhecido de quem é padrinho, Gustavo, vai ter que mexer, pode fazê-lo sem grandes perdas para o conjunto.
A defesa deve começar com Gustavo e Cleberson. Para substituir João Paulo, o treinador terá que escolher entre Otávio, Paulinho Dias e Hernani. Acho que Paulinho Dias vai para o jogo. Experiência conta.
E no lugar de Marcos Guilherme? Bady ou Carlos Alberto? Penso que Bady. E Nathan... Joga? Achei Nathan com uma postura de piá rico em pelada de pobre em POA, uma ausência do jogo, um cuidado com meu uniforme, no primeiro contato sentiu a coxa. O futebol exige gosto pela bola, braço levantado pedindo o caroço, fez beicinho, fica em casa.
E Coutinho... Entra jogando? Tem que entrar, Dellatorre fica no banco para o segundo tempo. Ou três atacantes? Coutinho tem que provar que pode jogar 90 minutos com a mesma objetividade e eficiência que joga 25, voltar a fazer gols.
O amigo deve ter suas preferências, todas cabíveis, quem define o certo e o errado é o jogo. Nós, opiniáticos, nunca saberemos. Quem tem que acertar é o Claudinei, ganha uma bala para acertar, virar boneco de posto ao lado do campo, empurrar o time, conseguir a vitória. É sua estreia na Arena, mesmo com possíveis e justificadas opiniões diferentes, domingo somos todos Claudinei.

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