A conversa se encaminha
para o jogo de domingo e o amigo manda um “dá para ganhar”, eu atropelo com um
“tem que ganhar”. Qualquer resultado que não seja a vitória será considerado um
desastre. A sobrevida do Atlético neste Brasileiro depende de vitórias contra
os similares, asseguradas de qualquer forma.
Seu Claudinei armou um
time contra o Grêmio que me deu esperanças. Perdeu João Paulo e Marcos
Guilherme, ganhou um zagueiro conhecido de quem é padrinho, Gustavo, vai ter
que mexer, pode fazê-lo sem grandes perdas para o conjunto.
A defesa deve começar
com Gustavo e Cleberson. Para substituir João Paulo, o treinador terá que
escolher entre Otávio, Paulinho Dias e Hernani. Acho que Paulinho Dias vai para
o jogo. Experiência conta.
E no lugar de Marcos
Guilherme? Bady ou Carlos Alberto? Penso que Bady. E Nathan... Joga? Achei
Nathan com uma postura de piá rico em pelada de pobre em POA, uma ausência do
jogo, um cuidado com meu uniforme, no primeiro contato sentiu a coxa. O futebol
exige gosto pela bola, braço levantado pedindo o caroço, fez beicinho, fica em
casa.
E Coutinho... Entra
jogando? Tem que entrar, Dellatorre fica no banco para o segundo tempo. Ou três
atacantes? Coutinho tem que provar que pode jogar 90 minutos com a mesma objetividade
e eficiência que joga 25, voltar a fazer gols.
O amigo deve ter suas
preferências, todas cabíveis, quem define o certo e o errado é o jogo. Nós,
opiniáticos, nunca saberemos. Quem tem que acertar é o Claudinei, ganha uma
bala para acertar, virar boneco de posto ao lado do campo, empurrar o time,
conseguir a vitória. É sua estreia na Arena, mesmo com possíveis e justificadas
opiniões diferentes, domingo somos todos Claudinei.
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