Descobri que sou um
homem bom e que a maldade está disseminada em cada esquina dessa terra de
lindas araucárias. Semanas atrás, penalizado com a situação do Paranito, apontei
a ajuda dos coirmãos Atlético e Coritiba como indispensável para a solução dos
seus problemas.
O amigo já sabe do que
vou falar. Já adivinhou. Semana que passou, o Atlético rapelou (o termo é do
tempo da bolinha de gude) a Gralha, levou o treinador e especula-se que o
zagueiro Gustavo está na Engenheiros Rebouças lépido e fagueiro para assinar
com o Furacão.
O Coxa do seu Virso, “O
Bom”, não deixou por menos, catou o centroavante do tricolor, que deu
entrevista já dentro do seu veículo em direção ao “gotejarum urinatus”
afirmando que sua saída foi boa para o time do técnico Ricardinho, um poço de
confiança no retorno à série A. Alguém tem um bafômetro aí?
Eu que achava que a
solução para o Paraná estava nos excedentes dos grandes da capital, descobri
estar redondamente enganado, o leão da Vila foi o manancial de craques que se
pretende base do crescimento técnico e tático de Atlético e Coritiba. Inacreditável.
Assim, reafirmo ser um São Francisco de bondade, gralhas e pombos vêm pousar
nos meus ombros.
Animado com os frutos da
Gralha, meu Furacão reintegrou ao seu elenco o meia Carlos Alberto, em ação no
Santinha, onde em 26 jogos marcou 7 gols. Ano que passou, o meia atuando pelo
Furacão entrou duas vezes improvisado pela lateral-direita em finais de
partida.
O armador comemora o
retorno. Em 2013, disputava posição com Paulo Baier, Everton, Maranhão, Elias,
Felipe e Fran Mérida, agora tem pela frente Marcos Guilherme, Bady e Nathan, a
concorrência realmente é animadora.
Eu, que já não entendo
mais nada, exclui dos meus roteiros a praça Rui Barbosa, soube que o meu amigo
pipoqueiro paranista está no meu encalço, com sangue nos olhos, escondida na
carrocinha de delícias uma pesadíssima panela de ferro, pronta a me golpear a
cabeça.
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