O Atlético passa por momento
em que assuntos que estão na boca do torcedor, que ele não entende, devem
obrigatoriamente ser esclarecidos.
Primeiro, é claro, a
ausência de contratações para dar força ao Furacão. Não há recursos? Há recursos,
mas a diretoria tem absoluta certeza de que com o elenco existente dá para
permanecer na primeira divisão? Há recursos, mas eles estão sendo empenhados
ainda na finalização da Arena? O Atlético tem dívidas a saldar que o proíbem gastos
com futebol?
Segundo, a finalidade do
Departamento de Inteligência, suas funções, seus sucessos, o número de
funcionários, salários, qual será o impacto econômico para o clube se diretoria
posterior decidir pela extinção de tal departamento.
Terceiro, o anunciado
contrato com a G3United, que passaria à empresa a gestão oficial do complexo
Arena da Baixada. Será que criamos uma dívida imensa para termos a capacidade
de gerir o nosso próprio patrimônio, auferir dele todos os lucros, e agora
passamos o controle do complexo a segundos? Quem são, qual a participação nos
lucros, de quantos anos é o contrato? O Conselho Deliberativo aprovou? O que
aconteceu com a parceria com a AEG?
O atleticano que confiou
plenamente na diretoria, deu-lhe até mais um ano de mandato, tem o direito de
saber, ser informado, não por desconfiança, mas por uma questão de pura
responsabilidade, de ter conhecimento, ter argumentos para defender o trabalho
realizado no Furacão. O atleticano deve saber.
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