domingo, 12 de junho de 2011

ASPIRINA 300

O Atlético a enfrentar o Flamengo parece já estar escalado. Vai com Márcio; Wendel, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Marcelo Oliveira, Branquinho e Madson; Guerrón e Nieto.
Vamos a uma pequena análise.
Márcio é dúvida, mais uns dois a três jogos e teremos uma boa avaliação do goleiro. Eu já estava satisfeito com o Renan Rocha, se os treinadores acham que ele é melhor, tudo bem. Vamos confiar.
A defesa recebe Wendel pela lateral direita. É bom jogador, tem experiência, vai ter sobre ele Ronaldinho, Bottinelli, Junior Cesar e Renato Abreu. É dia de marcar, pouco subir, ir só na boa. O restante da linha de quatro permanece, um pouco mais entrosada pelo meio, e Paulinho pela esquerda, outro a guardar posição, cuidar do intrometido que entra pelo lado no espaço deixado por Thiago Neves, Léo Moura ou Willians.
Os volantes jogam juntos todo o Brasileiro. Tem muita gente para marcar, bloquear o centro do campo, os chutes de fora de Renato Abreu ,não dar espaço para o Ronaldo, acompanhar de perto os deslocamentos de Thiago Neves e Bottinelli. Têm fôlego para o serviço.
Os armadores são a grande novidade. Madson e Branquinho jogam, creio que pela primeira vez, em dupla a partir do início da partida sob o comando de Adilson. Tenho boas expectativas para a formação. Ambos são ofensivos e obrigarão a defesa do Flamengo a postar-se mais à retaguarda, sem dar tanta liberdade aos laterais. Madson sabe dar um passe enfiado, tem bom chute de fora e pode cair nas costas de Léo Moura. Se Branquinho ocupar espaço mais à direita, vai segurar Renato Abreu, a meu ver, jogador muito importante para o Fla.
Infelizmente, só armar, jogar na frente é impossível. Terão que voltar, bloquear a subida dos laterais, dos volantes do urubu. Fazer das tripas coração.
No ataque, o posicionamento de Nieto entre os zagueiros é fundamental. Se Paulinho conseguir evitar aquele cruzamento no segundo pau e, ao invés disso, levantar a bola na marca do pênalti, o gringo terá ótimas chances para concluir. Guerron pela direita tem que mostrar jogo, ir para cima, sem dar aquela paradinha na frente do lateral, que mata sua velocidade. Jogar a la Edmundo, tocar a bola longa e deixar o lateral na saudade.
Com Adailton e Baier no banco, temos ótimas opções. O Adailton de vinte minutos mostrou-se muito melhor que o baiano de noventa. Pode entrar e resolver. Baier com fôlego, tempo curto de partida, será jogador muito mais eficiente, seja na frente, seja atrás, defendendo, armando e cobrando as paradas.
Após dois meses, que Adilson acha pouco tempo para armar um time, acho que estamos chegando a um denominador comum. Jogam os melhores, os mais condicionados, alguns setores já repetem escalação. O jogo é muito difícil. O torcedor tem que ir, enfrentar o frio, jogar junto o tempo todo. A Fanáticos tem que puxar. Eu vou. Já encostei a caixa de aspirina 100. Hoje é dia para aspirina 300.

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