sábado, 11 de junho de 2011

A HORA É AGORA

O urubu campeão carioca, eliminado pelo Ceará na Copa do Brasil, chega a Curitiba com cinco pontos em três jogos, uma boa vitória contra os reservas do Avaí e seus reservas, e dois empates.

Luxemburgo comanda o Fla desde 2010, após sua desastrada passagem pelo Atlético Mineiro. Foi ajeitando o time, recebeu reforços, Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves, Bottinelli, Junior Cesar, promoveu pratas da casa, Wanderley, e colocou a ave agourenta para voar.

Praticamente tem dois ataques, como o amigo vai ver. Acompanhe algumas peculiaridades do time da Gávea.


O URUBU








FELIPE








SDB







WELINTON

DAVID BRAZ

DISPOSITIVO





BÁSICO







WILLIANS




LÉO
MOURA


RENATO
ABREU
JUNIOR
CESAR









BOTTINELLI





Thiago Neves


Substituições
THIAGO
NEVES



RONALDINHO
GAÚCHO
Outro
Negueba



Diego Maurício






dispositivo


WANDERLEY





R. Gaúcho


de ataque








SAÍDA DE BOLA

- A bola sai por David Braz tendo como opções primeiras Léo Moura, Willians e Renato Abreu. Desses segue preferencialmente para Bottinelli.
- O jogador que mais se apresenta para o início do jogo é Renato Abreu.
- O chute longo de Felipe vai para Thiago Neves.
- São comuns as viradas longas de jogo a partir da defesa.



DEFESA

- A defesa se agrupa bem na frente da área. Dificulta muito o chute de fora. Facilita para o cruzamento lateral.
- Os zagueiros só vão ao ataque nas bolas paradas.
- Os laterais avançam e as coberturas são muito bem feitas. David Braz é muito eficiente nas coberturas defensivas.
- A necessidade de coberturas laterais indica a utilização de atacante fixo entre os zagueiros.
- Em condições normais de jogo, o time defende com uma primeira linha de quatro e outra com Willians, Bottinelli e Renato Abreu. Sete jogadores no total.
- Thiago Neves, Wanderley e R. Gaúcho dão pouco apoio à defesa. Gaúcho e Neves ficam mais recuados e Wanderley faz a marcação ofensiva da saída de bola adversária.
- Ganhando recua todo mundo e contra-ataca.
- Junior Cesar faz sua primeira partida. A vulnerabilidade da defesa é Welinton.




ATAQUE

- Léo Moura e Junior Cesar vão ao ataque, seja pelo lado do campo, seja na diagonal da área. Léo Moura pode se transformar em armador pela direita.
- Renato Abreu e Willians ocupam espaços pelas laterais do ataque. Renato é mais presente, tornando o setor ofensivo esquerdo mais produtivo.
- Os posicionamentos de Neves, Bottinelli, Gaúcho e Wanderley refletem as posições iniciais ocupadas pelos jogadores. À exceção de Wanderley, o mais fixo de todos, os demais se movimentam em toda frente, dificultando a marcação. Isso permite acumular três a quatro jogadores de qualidade em determinado setor do ataque.
- A movimentação do R. Gaúcho arrasta os marcadores, abrindo brechas na defesa. Thiago Neves ocupa o espaço aberto e é lançado por Gaúcho.
- Neves e Gaúcho apóiam a ultrapassagem dos laterais, seja pelo lado do campo, seja na diagonal da área.
- Dificilmente a jogada pelo centro é utilizada. Há clara preferência pelas jogadas laterais.
- Com as entradas de Negueba e Diego Maurício, R. Gaúcho pode se posicionar no centro do ataque, servindo de pivô para as entradas diagonais desses atacantes (no esquema, em minúsculas pretas). Assim, o ataque de grande mobilidade ganha velocidade e cresce o número de jogadas individuais. A queda do rendimento físico do adversário facilita o envolvimento.
- A meu ver, o jogador mais importante do Flamengo é Renato Abreu.
- Ronaldinho Gaúcho é o principal assistente e divide a artilharia com Bottinelli (2 gols cada).



A estrela da companhia é, sem dúvida, Ronaldinho Gaúcho. O aparente afastamento do jogo, o deslocar a passo, conduz a marcação, esconde o passe preciso, o lance imprevisto. Alguém para se ver jogar.

O ataque em final de jogo ganha Diego Maurício e Negueba, duas vespas a cair pelos lados do campo, infletir sobre a posição dos zagueiros, jogar na vertical do gol. Contra o Corinthians, por pouco não conseguiram a virada no placar.

O motor do time é Renato Abreu. Defende, chega na área para cabecear, chuta de fora, faz gol de bola parada.

Léo Moura em fase longe do seu melhor rendimento e a primeira partida de Junior Cesar entrando a partir do seu início podem tornar o jogo de lado de campo menos eficiente. Vamos ver.

O urubu é adversário perigoso, justo na defesa, matreiro no ataque. Se o Atlético quer mostrar força, dar esperança à torcida, dizer a que veio neste Brasileiro, foco e muita luta. A torcida tem que esquecer o passado e ajudar. A hora é agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário