sexta-feira, 12 de julho de 2013

DUVIDAR DOS ANJOS

O amigo acha que sou otimista demais por enxergar boas chances de sucesso com Mancini, pois estou apenas começando. Quer saber minha opinião sobre o Atletiba? Vou lhe dizer de sangue doce, vamos ganhar dessas flores do campo com os pés nas costas.

De quanto? Dois a zero com possibilidade de balaços na trave, defesas milagrosas do mão de alface defensor coritibano.

Qual a razão de tanto otimismo?

Não pense que é o comando de Alberto. Pudesse o lateral ungido à função de treinador surpreender com alguma solução mágica teria aconselhado o seu Ricardo Drubscky, visto em trânsito na Avenida das Torres, evitado todo esse constrangimento.

Não imagine que uma super-atuação dos jogadores buscando impressionar o seu Vavá recém-chegado seja a causa do meu ânimo de idoso em bailão, empenho nunca esteve ausente nos jogos do Furacão.

Não acredite que acredito na permanência de Manoel no seu local de trabalho, na boa marcação de Botelho, em cruzamento preciso na cabeça de qualquer atleticano movimentando-se para dentro da horta carregada de couves, espinafres e alcachofras.

O amigo vai pensar que se a origem da minha antecipada encomenda de fogos para a China Fireworks Corporation não está do lado de cá, está do lado de lá, reside em induzida má atuação de Alex, vítima do nome colocado na boca do sapo, sapo este caçado nas profundezas mais soturnas do treme-treme, alimentado com musgos e lacraias pegajosas que se agarram nas frestas em crescente do estádio horrível em perene desagregação.

Não amigo, nada disso.

A minha confiança absoluta não tem qualquer razão lógica, amanheceu comigo, se fortaleceu quando o sol despertou por trás da Serra do Mar, lançou suas luzes sobre a magnífica Arena envolvida em brumas matinais, livrou o meu espírito de incertezas, um anjo rubro-negro soprou no meu ouvido... “Vamos ganhar”.

Amigo irmão rubro-negro, quem sou eu para duvidar dos anjos.

 

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