Até me animei. Pensei
que o tricolor estivesse com time mais encorpado, com nomes mais conhecidos no
sistema defensivo. A venda de Fernando, a suspensão de Pará e a contusão de
Elano são desfalques importantes. Vendo a escalação, fiquei pensando se o
problema gremista residia apenas no comando de Luxemburgo, exigente demais,
malcriado demais. Terá o Grêmio um elenco à altura de seu passado?
Vindo do passado
glorioso, Renato Gaúcho apeou do pingo em Porto Alegre, foi recebido pela
numerosa torcida, homenageado com a tradicional camisa sete com nome gravado.
Chegou prometendo carinho, o outro lado da moeda do destemperado Luxa, e
caixinha, atacar o bolso dos atletas para evitar deslizes.
Renato andou pela
Baixada no ano negro de 2011, veio com a mesma filosofia, tentou dar alguma
alegria ao time, percebeu o desastre iminente e pediu as contas em poucas
semanas. Do ponto de vista de quem não viveu os bastidores daquele período
nebuloso, de quem pouco sabe, penso que foi no mínimo honesto.
Recomeça a carreira
contra o próprio Atlético que abandonou à deriva. Pouco conhece o Grêmio, menos
conhece o Furacão. Do seu tempo ainda no Rubro-Negro são poucos. Manoel e Paulo
Baier, quem sabe alguns reservas, Marcelo por exemplo.
Vem a Curitiba no escuro,
acreditando mais na força da camisa, em alguns nomes importantes, do que no
potencial de equipe que tem por obrigação motivar. Vai por fogo no vestiário. Para
os dias de hoje é pouco. O Atlético pode enfrentar o Grêmio de elenco duvidoso com
chance de vitória, basta a intertemporada ter dado solidez ao sistema
defensivo.
É no que acredito, mais
por intuição do que por conhecimento. Estou meio como o Renato, pouco vi o
Atlético, menos ainda o Grêmio. Vai lá Guilherme Biteco é um craque. Fato é que
ganhei ânimo, creio ser possível vencer. Quem sabe seja apenas efeito do meu
eterno otimismo, ou do sol que apareceu. Mais uma vez lá vou eu, deliciado com
o sol, levado pelo coração.
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