sábado, 24 de agosto de 2013

COM SEEDORF OU SEM SEEDORF

O amigo quer conhecer o Botafogo com Seedorf ou sem Seedorf? Temos resposta para todos os gostos. Botafogo com o holandês em campo, temos Portuguesa 1 x Fogão 3, Botafogo sem o dono do time, temos Bota 4 x Galo 2.

Comecemos pelo jogo contra a Lusa no Canindé. Grande primeiro tempo lusitano, marcou a saída de bola do Bota, bloqueou a subida dos laterais, viveu no ataque, chegou pelos lados do campo, teve chances de marcar, não marcou, foi toda animada para o vestiário acreditando na vitória.

Qual a escalação do Fogão? Jefferson; Gilberto, Bolívar, Dória, Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel; Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques. Todos sabem jogar, o time é solidário, Seedorf comanda, ralha com os fora do ritmo.

O segundo tempo começa e a estrela solitária consegue avançar a marcação, leva seus laterais e volantes para o campo da Portuguesa, os três armadores passam a alterar seus posicionamentos, o destino do jogo muda de rumo. O ponto de inflexão da partida acontece com a saída de Lodeiro e a entrada de Elias. O Fogão passa a jogar com dois atacantes contra uma Portuguesa cansada de tanto esforço infrutífero no primeiro tempo.

Aos 18, Bolívar marca de cabeça em escanteio cobrado no segundo pau. Esse Bolívar já nos incomodou muito quando no Internacional. A Portuguesa empata aos 26, também de cabeça em escanteio. Um minuto depois, cruzamento da direita e Rafael Marques finaliza forte, 2 a 1. Rafael finaliza muito bem, deu espaço Weverton vai ter que fazer milagre. Aos 32, Seedorf dá passe vertical para Elias, 3 a 1, a Lusa morta em campo se entrega e quase é goleada.

O time que venceu bem o Galo sem Seedorf, mudou somente a peça ofensiva. Vamos lá: Lodeiro e Vitinho; Rafael Marques e Alex. Voltou ao bom segundo tempo contra a Lusa, dois armadores para municiar dois atacantes, ausente o patrão holandês.

Sem Seedorf, defende com duas linhas de quatro jogadores, Lodeiro bloqueia pelo lado direito, Vitinho pelo lado esquerdo, os dois atacantes voltam até o meio de campo, sem grandes preocupações com a marcação. Ataca usando os laterais, principalmente Gilberto pela direita, forçando a ultrapassagem sobre o lateral, Botelho vai ter problemas, os quatro atacantes se movimentam muito, Vitinho abusa da individualidade, exige vigilância dobrada, Lodeiro é esperto.

Contra o Galo, o Fogão fez três gols em chutes de fora, Vitinho, Lodeiro e Rafael Marques, e foi agraciado com um gol contra. Tomou um em contra-ataque, outro em lançamento nas costas de Dória. Vitinho participou de três gols e fez o seu. È fraco o rapaz? Pode até não ser tão bom quanto parece, mas está em ótima fase, tudo dá certo, tem que marcar.

Fica claro o bom entrosamento defensivo, a movimentação eficiente dos atacantes, a qualidade da finalização, o superior rendimento físico no segundo tempo. É pouco ou quer mais?

O Atlético terá que bloquear a saída de bola alvinegra, evitar o avanço dos laterais para o campo atleticano, anular Vitinho, evitar os chutes de fora, ter fôlego para se manter no ataque os noventa minutos, quando tiver chance, vencer Jefferson. O bom uso do banco será fundamental.

Será um grande teste, um grande jogo, o atleticano da arquibancada vai determinar a vitória. Nem poderia ser diferente, com a torcida rubro-negra lotando a Vila CAPanema, qualquer adversário é mamão com açúcar, com Seedorf ou sem Seedorf.

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