domingo, 18 de agosto de 2013

VENHAM OS TRÊS PONTOS

Vadão, velho conhecido do torcedor atleticano, acredita no bom resultado em Curitiba. A vitória contra o Náutico, a possibilidade de manter a mesma escalação para o jogo contra o Furacão, a confirmação de Wellington Paulista no ataque, animam o treinador que nos levou pela primeira vez à Libertadores.

Infelizmente, não posso desejar boa sorte ao inventor do carrossel caipira. O time carvoeiro está com 14 pontos, na zona do rebaixamento, animou-se pelo bom primeiro tempo de três a zero fácil contra o alvirrubro recifense, quer a vitória no Durival de Britto.

O time em que o seu Vadão de cabelos brancos aposta suas fichas tem Elton Leite no gol, Sueliton, Leonardo, Mateus Ferraz e Gilson na primeira linha de defesa, três volantes na zona de segurança, João Vitor, Serginho e Marlon, um canhotinha bom de passe na transição, Ivo, dois atacantes, um fixo, Lins, outro flutuante, Wellington Paulista.

O meio de campo funciona como o diamante do tricolor Autuori. Os volantes têm liberdade para avançar, Ivo transita na frente da área tentando colocar os atacantes na frente do gol. Em escanteio cobrado curto, conduziu a bola e a colocou na cabeça de Leonardo no segundo pau, gol do zagueiro.

Lins joga entre os beques, faz pivô, um recuo de seus pés para Marlon resultou em gol em chute de fora. Wellington Paulista se movimenta muito, volta para buscar pela esquerda, aparece na direita, está dentro da área para cabecear, fazer pivô, finalizar. Contra o Timbu não marcou, mas deu um trabalho tremendo.

A primeira fase, que anima Vadão, não se confirmou nos últimos quarenta e cinco minutos. O Náutico, antes entregue às baratas, voltou a campo com Rogério na ponta direita e infernizou a defesa do time do seu Angeloni. Foram inúmeros cruzamentos, o goleiro Elton Leite até então muito criticado, saiu do jogo nos braços da torcida.

A defesa mais vazada do campeonato resistiu, o fantasma da bola aérea, sofreu 8 gols de cabeça, não voltou a assustar. O esforço exauriu os defensores. As cãibras atacaram Leonardo e Serginho substituídos, João Vitor cedeu lugar por cansaço.

Um tempo de jogo contra o Náutico é pouco para tanta animação. O Criciúma vai dar trabalho, mas tenho fé que vai entregar o carvão. Acho o Atlético superior, motivado, com melhor preparo físico, joga em casa com o apoio do seu torcedor.

O que eu gostaria de ver neste jogo? Gostaria de ver Everton mais dedicado ao ataque. Nos dois últimos jogos fora, Everton foi mais defensor que atacante, cansou, nos últimos minutos chegou centímetros atrasado em bolas decisivas, poderia ter nos dado os três pontos. Everton é fator de desequilíbrio, tem que ser mais explorado pelos lados do campo, chegar mais para finalizar.

O amigo quer algo mais, da minha parte é só. Se não for possível, que tudo continue como está, desde que venham os três pontos.

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