quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SOU MAIS O RUBRO-NEGRO

Ótimo jogo, difícil, corrido os noventa minutos, resultado que pode ser revertido na Vila Capanema. Eu queria um golzinho fora, tinha certeza que aconteceria. Chances não faltaram, faltou pontaria, nem o gol acertamos.

Com o meu concordo, o Atlético entra com Elias no lugar de Baier, sofre a pressão inicial de praxe, leva um gol aos três minutos em escanteio, bola no meio da área, Luiz Alberto espia, Vilson marca de cabeça. Luiz Alberto já havia espiado o lateral do Criciúma entrando pelo seu setor, facilitou, gol do Tigre. Agora espiou de novo, estamos atrás do placar ao nascer da pelada.

Tenho um queridíssimo amigo torcedor do Flu que apelidou Luiz Alberto de diplomata. Diz ele que o tricolor perdia e quem estava lá para a entrevista, dando solução a todos os problemas, o senhor Luiz Alberto. Para mim é um guarda de trânsito, está sempre sinalizando, apontando, mas o amigo bem sabe que onde tem um guarda tem congestionamento, tem confusão, tem problema.

Segue o jogo, segue a pressão, ela vai diminuir, o Palmeiras vai recuar e tentar o contra-ataque. O gol no início reverteu as expectativas, o Furacão que pretendia usar o contragolpe vai ter que pressionar, buscar o empate, se expor defensivamente. 

O Atlético equilibra a partida, marca muito bem no meio de campo, recupera bolas, se mantém no ataque e vai perdendo gols. Marcelo recebe passe de Delatorre e chuta para fora. Dellatorre tem duas boas chances, na primeira Fernando Prass faz grande defesa, na segunda bola pela linha de fundo. O rendimento do primeiro tempo me faz acreditar no empate. Contra um Palmeiras muito recuado, totalmente empenhado em segurar o resultado, criamos oportunidades, um pouco de calma e chegaremos ao gol.

Desanimo quando vejo Ederson substituindo Elias na entrada para o segundo tempo. Ficamos sem a bola longa, o passe preciso de meia distância. Vamos depender exclusivamente da individualidade dos nossos atacantes, algo difícil de funcionar, a ação de carregadores de bola contra defensores agrupados dentro da área. Tenhamos fé.

Bem que tentamos. O Atlético lutou, Ederson perdeu ótima chance, outra boa assistência de Dellatorre, o jogo vai chegando ao fim e o Palmeiras se aproveita do avanço rubro-negro, contra-ataca com perigo, perde chances, quase tomamos o segundo, o que seria um grande castigo.

O Atlético perdeu por eventos que não aconteciam há muito tempo, sofreu um gol de bola parada, o ataque passou em branco. Achei que Mancini poderia ter segurado Elias um pouco mais em campo. A entrada de Felipe no lugar de Dellatorre deu em nada. Desta vez seu Vavá não tirou coelhos da cartola.

O Palmeiras é time lutador, sem grandes expressões técnicas, vale mais pela aplicação tática, pelo empenho. A volta em Curitiba vai ser uma luta de empenhos, de garra, de coração. Em se tratando de coração, sou mais o rubro-negro.

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