quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SORRISO NA CARA DO BRASIL

O arrogante São Paulo está colhendo o que plantou. Indigesto, soberbo, influente em todas as esferas, amarga a vice-lanterna do Brasileiro. Presunçoso, empáfia além da conta, em excursão pelo exterior denegriu o nome do futebol nacional, voltou ao cenário tupiniquim contra a Lusa e perdeu. Diga-se a verdade, o único brasileiro que foi à Europa este ano e ganhou alguma coisa foi o Atlético.

O rubro-negro que amargou viagem a Porto Alegre para assistir fora de sua moderníssima casa o primeiro jogo da final da Libertadores 2005 está mais feliz que paranista no G4 da segundona. Dá-lhe Paraná.

A casa do seu Juvenal está em polvorosa. Ney Franco caiu atirando, acertou Rogério Ceni em cheio, criticou sua influência política dentro do clube, o goleiro em declínio reagiu, disse que por ele Ney estaria fora do Morumbi há muito tempo, os atletas queriam Muricy no banco, a diretoria trouxe Autuori, os resultados não acontecem, Ceni perde pênalti, Osvaldo mete a mão na bola, salva o gol que daria o empate aos bambis contra o time lusitano, enfim, amigos saboreiem, elas estão descontroladas.

Eu estou adorando cada linha dessa crise. Assim, com o coração em festa, assisti Portuguesa e São Paulo só para me deliciar ainda mais. O resultado saborosíssimo, como camarão na moranga em Dia dos Pais, mostrou ainda mais, mostrou um São Paulo nem de longe parecido com o time do seu Telê, fraco no elenco, pobre no entrosamento.

Se o amigo acha que o São Paulo com Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Toloi e Reinaldo; Wellington, Fabrício, Jadson e Lucas Evangelista; Aloísio e Luiz Fabiano tem super elenco, então, paro de empinar essa raia. Tirando os veteranos Ceni e Luiz Fabiano, e o nosso Jadson, o que sobra luta por posição nos demais times do Brasil. O amigo destacou Toloi e Fabrício, lembrou de Ganso no banco? Vou aceitar com ressalvas.

Se os nomes não impressionam, o futebol jogado é de fim de feira. A defesa é comum, Ceni se esqueceu de parar, Douglas, lateral com boa presença no ataque, deve ser substituído por Lucas Farias de 18 anos, com participação em derrotas no exterior.

O meio de campo em “diamante” tem Wellington na frente da zaga, Fabrício e Lucas Evangelista mais avançados pelos lados do campo, Jadson centralizado, tentando colocar os atacantes em situação de gol. Autuori quer que Evangelista se aproxime de Jadson para as tabelas. O menino fez belo gol contra a Lusa em jogada individual entrando pela esquerda. É atrevido. Boa marcação sobre Jadson emperra o setor.

No ataque, Aloísio joga aberto pela direita para receber lançamentos e partir na velocidade, Luiz Fabiano faz seu papel de centroavante rompedor. Ambos jogam na vertical do gol. Com dificuldades, Fabiano volta para buscar e Aloísio se desloca para receber o passe no meio dos zagueiros. É a surpresa do ataque tricolor. Perdendo, entra Ganso no lugar de Jadson, Osvaldo no lugar de Fabrício. A ave e o evangelista avançam para armar, Aloísio fica na direita, Fabiano no centro, Osvaldo vai para a esquerda. É o tudo ou nada.

Se o Atlético jogar com a gana do seu torcedor atropela o moribundo, vai afundar ainda mais o time do santo, para a alegria de todo o povo brasileiro. Vamos Furacão, entre com tudo, faça essa graça, bote um sorriso na cara do Brasil.

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