segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ESTAMOS BEM

Foi por um triz. Quase emplacamos cinco vitórias seguidas. Quase chegamos ao G4. Não deu, o que ficou de importante foi a consciência de que o Furacão arrumou um jeito de jogar fora de casa que dá resultado. Fortalecida a defesa as chances vão aumentar.

Menos de um minuto, Everton entra pela esquerda, cruza para Marcelo, o papa-léguas encosta para João Paulo fora da área, o tiro sai rasteiro, forte, estilo JP, belo gol do Atlético. João Paulo fortalece o Furacão.

Marcado o gol, o time recua, defende todo antes da linha do meio de campo e vai para o contra-ataque. O Inter demora para se recuperar do susto, pouco incomoda, o jogo corre sereno até a falta na lateral-esquerda. O empate vem fruto da categoria de D’Alessandro, a cobrança explode no travessão e sobra para Juan finalizar.

O gol trás equilíbrio ao colorado, passa a controlar a partida, assusta com a bola na trave de Damião aos 29, aqui e ali, as jogadas pelos lados do campo com Botelho e Everton pela esquerda, Marcelo e Léo pela direita lhe tiram o sossego.  

As coisas funcionavam tão de acordo com o figurino que procurei alguém para substituir no intervalo e não encontrei.

O Inter volta na pressão, o Atlético passa a fazer muitas faltas, Zezinho e Léo recebem amarelos, incomoda no ataque, aos 5 Marcelo perde no cruzamento de Dellatorre, é incomodado, aos 6 Scocco quase marca, é um susto lá outro cá, o colorado avança e fica cada vez mais vulnerável. Aos 25, Delatorre cede lugar ao irrequieto Éderson, o artilheiro dos míseros minutos.

Aos 29, Marcelo dá um já vai em Kleber na bandeira de escanteio, avança, cruza e Éderson marca. Agora só falta a defesa segurar o rojão.

Mais pressão colorada, o esforço é pela esquerda, D’Alessandro perseguido por Zezinho vem jogar pelo lado, o Atlético se defende com tranquilidade, aos 35 a defesa abre e Weverton faz dois milagres seguidos. A melhora do rendimento de Weverton é sensível, os milagres que eu queria passaram a acontecer.

Mancini troca Baier por Juninho. A substituição é matematicamente perfeita, mas eu não gosto. Poderia me alongar sobre o por quê do não gosto, não vale à pena. Aos 42, Damião toma a bola no meio de campo, passa a Otávio livre, a marcação chega para desviar o chute para dentro do gol. Dois a dois. A defesa não segurou o rojão.

Éderson ainda marca nos últimos segundos, mas o assistente assinala impedimento inexistente. O irrequieto leva amarelo. O Atlético foi duplamente penalizado. Parece pouco? Os auxiliares erram mesmo? Nada disso, em 2011 tivemos gol de Baier anulado pelo mesmo motivo contra o Cruzeiro e fomos para a segunda divisão. Não dá para fazer escândalo, mas acusar o prejuízo é necessário. Fosse contra o Inter e seu Dunga teria colocado à mostra toda sua inglesa educação, iria horrorizar a doce Branca de Neve.

Marcelo fez duas assistências, Botelho está mais equilibrado, Éderson está uma fera. O Atlético tem um jeito de jogar, o ataque cumpre o seu papel, a defesa precisa segurar o rojão. A defesa começa no ataque e termina no goleiro. O grupo está forte, unido, vai ser fácil acertar, pode acreditar, bote fé, estamos bem.

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