Esqueçam-se os nove jogos restantes depois de quarta-feira, eles virão a seu tempo. Agora é hora de pensar no Galo, estudar a melhor forma de depenar e assar o bichinho, recheado com farofa daquelas bem condimentadas, os miúdos do próprio galináceo “forte e entregador” refogados com cuidado, dando sabor especial ao petisco.
O Brasil tem direito a cinco vagas na Libertadores. O Campeão da Copa do Brasil, estamos na luta, e os quatro primeiros colocados no Brasileiro. O que pode diminuir uma vaga é time verde-amarelo ganhar a Sul-Americana, então entrarão apenas os três primeiros do campeonato nacional.
O que pode aumentar uma vaga? Um dos quatro primeiros classificados no Brasileiro ganhar a Copa do Brasil, então o quinto entra. Exemplo, o Furacão chega em segundo, paralelamente ganha a Copa do Brasil, o quinto classificado ocupa a vaga atleticana.
Essa é a regra do jogo. Se o Presidente Petraglia se diz pretensioso, eu sou muito mais. Ele nem imagina. Perto de mim, o Presidente é um São Francisco com pombinhos arrulhando sobre os ombros. Nas minhas contas, em 2024, ano do nosso centenário, temos que ter uma placa na frente da arena magnífica com o título “Furacão Campeão De Tudo”.
Assim, melhor começar logo, ganhar este ano a Copa do Brasil, dar chance para outro brasileiro participar do torneio intercontinental.
As dificuldades para a obtenção da vaga na Libertadores, por qualquer dos critérios, começam pela simultaneidade das duas competições nacionais. Embora o cansaço bata às portas de todas as equipes, o Cruzeiro começa a dar seus primeiros sinais de fadiga, disputar Copa do Brasil e Brasileiro pode tornar as coisas mais difíceis. Contusões, cartões, problemas causados pela torcida, são outros obstáculos ao sucesso.
O Atlético parece ter alguma reserva de gás a mais que seus concorrentes. Provou ter capacidade de jogar contra qualquer adversário com equilíbrio, fazer gols em todas as partidas. Repetir essas atuações é fundamental. Descanso entre os jogos, conhecimento perfeito e foco no adversário do momento podem ajudar muito.
Repetir Marcelo no jogo contra a Lusa é o segredo do negócio. Chegou livre, teve a chance, bola na rede. O caminho do gol é o caminho da América.
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