terça-feira, 29 de outubro de 2013

NOVA AURORA

Tento fazer cálculos para verificar as possibilidades do Atlético se manter no G4 nas últimas sete rodadas restantes e desisto no meio do caminho. Impossível fazer qualquer análise. O motivo dessa impossibilidade? A perda de mandos de campo garantida pelo nosso quinhão de idiotas.

Já estamos fora de casa a milênios, somos nômades contumazes, o viajar está gravado no nosso currículo desde o dia que abandonamos a Baixada para jogar no Pinheirão, fortaleceu-se com nossa graduação durante o construir da primeira Arena, garantiu o mestrado na segundona 2012, em 2013 nos doutoramos com louvor. Nosso quinhão de idiotas vai nos levar ao patamar mais alto do nomadismo.

Diante desse passado, alguém pode dizer que já estamos acostumados, o eu te sigo em toda a parte vai resolver mais este problema. É diferente. No primeiro turno jogamos contra o Flamengo em Joinvile com a torcida do Urubu marcando grande presença no estádio. Ganhávamos de dois a zero, deixamos empatar.

É outro campo, outro gramado, castigado pelos jogos do dono da casa, o torcedor atleticano vai com ressalvas, jogos às 19:30 de domingo são impeditivos para muitos. Um “Hip! Hurra!” para o nosso quinhão de idiotas. Já falei muito sobre esses imbecis. Vamos trocar de assunto.

Vamos falar da nossa segunda porta aberta para a Libertadores. A Copa do Brasil está aí, amanhã fazemos um primeiro jogo histórico contra o Grêmio que tomou uma surra de laço das flores do campo. Não precisamos repetir os coxas, sapecar os gaúchos sem dó, mas um bom dois a zero ajudaria muito para o jogo de volta em Porto Alegre.

Seu Vavá vai ter um treinamento para ajustar o time para a partida decisiva. Tem que pensar no ataque, na maneira de envolver e triturar o 3-5-2 que já se anuncia pelos lados do tricolor. Vencendo aqui, o jogo no Sul tende a ficar mais aberto, a possibilidade de gols aumenta muito, um gol fora é tesouro cobiçado por piratas de todas as nacionalidades. Por sorte nossa, o pirata gremista não joga na Vila Caldeirão.

Eu gosto do ataque com Dellatorre, Éderson e Everton. O jogo fica veloz, Dellatorre é daqueles que gostam da assistência, se Everton caprichar pouco mais nos cruzamentos teremos grandes chances. Não é jogo para Marcelo. Jogador voltando de lesão contra o Grêmio é alvo de pancada no primeiro minuto, bem onde dói. Carta fora do baralho em segundos.

Hoje passei pela Petit na minha inspeção diária de obras e aquisição de cadeiras e o movimento estava grande. A mobilização para o jogo é total, os smarts estão nas carteiras prontos para o acionamento das catracas ansiosas. Vamos com tudo torcedor rubro-negro. Parodiando o hino do Paraná “Lutar! Lutar! Chegada é a hora. Para a final! Eis o teu norte! Furacão! Avante para essa nova aurora!”.

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