quarta-feira, 23 de outubro de 2013

VENCERÁ O FURACÃO

O Inter que vem a Curitiba é claro na escalação, na forma de jogar, no objetivo e no modo de atingi-lo. A escalação será a mesma do clássico de domingo: Muriel; Gabriel, Jackson, Juan e Kleber; João Afonso, Willians, Jorge Henrique, D’Alessandro e Otávio; Leandro Damião. Jackson é aquele zagueiro que fez um golaço contra no Gre-Nal.

A forma de jogar está definida com clareza. O time joga no 4-2-3-1. Do meio para frente, D’Alessandro Tem Que Marcar joga pela direita, Jorge Henrique centralizado, Otávio pela esquerda. Todos tem a missão de assistir Damião, aproximar-se dele para finalizar.

O objetivo é simples, segundo Clemer: “Marcar um gol lá”. O porquê está claro nas declarações do treinador: “Se fizermos um gol, eles precisarão sair para cima. Se fizermos e tomarmos um, estamos nos pênaltis”. Quando ouço declaração de tamanha obviedade me pergunto por que treinadores ganham tanto. Imagino o papo pré-jogo: “Aí negada, vamos fazer um gol neles”.

O modo de atingir o objetivo também está expresso nas palavras do comandante colorado: “Precisamos estar ligados, atentos. Principalmente nos 15 minutos iniciais. Será uma pressão... A característica do Atlético-PR é de ir para cima. Precisamos estar atentos para passar o primeiro impacto e depois colocar nosso ritmo”. A recorrência é tanta que começo a ficar com medo. Tem que ter alguma coisa escondida, alguma surpresa aterradora à nossa espreita.

Seu Vavá não pode reclamar de falta de informações. Elas estão todas aí, se pesquisar um pouco mais vai ficar sabendo a cor da sunga do D’Alessandro.

O Clemer cheio de certezas cansou sua defesa no treinamento de bola parada, uma deficiência escancarada. Treinou também penalidades, sabe que o pau que bate em Chico, bate em Francisco.

Deivid já marcou D’Alessandro, já está encarregado da missão, sem querer lhe passar responsabilidade metade do sucesso rubro-negro está na sua capacidade de marcar o gringo sem cometer faltas. O cuidado com Juan na bola parada defensiva é essencial. Contra o Goiás, o perigo era Rodrigo e aos três minutos ele já estava cabeceando com sucesso. A jogada individual de Otávio sobre Manoel é outro problema. O segundo gol do Goiás exemplifica minha preocupação. Léo tem que fechar o lado, dar o primeiro combate.

No ataque é evitar a bola longa para Éderson. Não funcionou em Novo Hamburgo, não vai funcionar aqui. Jogar pelos dois lados, evitar ancorar Marcelo na direita, fugir do cruzamento na maluca, pressionar tabelando pelo centro da zaga são ações importantes na busca do gol.

O mais importante é cumprir seu papel, fazer o que Clemer espera, jogar para cima no início, mostrando força coletiva e vontade de vencer. Começou morno, sem posse de bola, é bom a torcida puxar logo um “Raça! Raça!” se quiser ir para casa comemorando. Clemer colocou os medalhões no banco e saiu para jogar com o pessoal da luta. O Atlético descansou jogadores e vai para a batalha com toda a força. Vai ser uma guerra. Vencerá o Furacão.

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