domingo, 27 de outubro de 2013

CERTEZA DA VITÓRIA

Revirei sites e não encontrei a escalação do Bahêa. Assim, vou ajudar o seu Cristóvão: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Feijão, Rafael Miranda e Helder; Marquinhos Gabriel, Obina e William Barbio.

O time do Ramsés baiano joga num 4-3-3 com três volantes, Rafael Miranda pela direita, Feijão pelo meio e Helder pela esquerda, todos com liberdade para avançar e finalizar de fora. Feijão é o mais ousado, arrisca umas arrancadas centrais, chega nas proximidades da área e manda bala. Helder joga pouco mais avançado, tem mais participação na armação das jogadas.

O setor ofensivo, em princípio, usa Marquinhos Gabriel pela direita, caindo na diagonal da área e finalizando muito de fora, Obina centralizado, fazendo o pivô aéreo na bola longa, e Barbio pela esquerda, podendo voltar para fazer a ligação pelo meio do campo, ou cair pela direita, juntando-se a Gabriel.

Com essa configuração, o tricolor defende com nove, só Obina na frente, e contra-ataca. Fazendo o gol, nada muda no seu comportamento. Sofrendo gol, vai para o ataque avançando seus laterais, substituindo volantes por atacantes, um tudo ou nada de improdutivas bolas cruzadas e chutes de fora sempre perigosos. Temos que bloquear essas finalizações. Os escanteios buscam normalmente a primeira trave.

O Atlético deve forçar o jogo pelo setor de Madson Toma Caneta e Lucas Fonseca Falha, a porta aberta para o sucesso. Atacado pelo Bahia, a bola nas costas de Raul é boa solução.

Complicado escalar o Bahia, surpreendente a provável escalação do Furacão. Vamos a ela: Weverton; Jonas, Dráusio, Luiz Alberto e Juninho; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Felipe; Dellatorre e Roger. Nem tão extraordinária assim. Bruno Silva e Roger fora da Copa do Brasil já eram esperados na equipe. A surpresa fica pelas entradas de Dráusio e Felipe. Pelo jeito Manoel, Baier e Zezinho estão de folga. Tudo bem, força máxima contra o Grêmio.

São escolhas que seu Vavá tem que fazer, lógicas, nenhuma invencionice. Fosse eu o dono das camisas entrava com Coutinho no lugar de Felipe, jogando pela esquerda, forçando desde cedo o setor direito baiano.

O que o Atlético tem que fazer obrigatoriamente é obter o controle do jogo, jogar no ataque, forçar o descontrole tricolor, a falha defensiva, introduzir Roger entre os zagueiros aproveitando-se do posicionamento em linha da defesa.

Fosse o jogo ao findar da tarde, eu apostaria em dois gols no primeiro tempo e água de coco no segundo. Não dá. Jogar às três da tarde no horário de Salvador exige ritmo menos intenso, trocar passes, aproveitar-se das oportunidades, comer pelas beiradas. Se ganhar o jogo sem grandes desgastes é preciso, jogar acordado na defesa é fundamental. Lembrai-vos do Goiás.

Temos hoje um reforço importante, a torcida coxa amanheceu vestida de vermelho e preto. Por ter visto o Bahia jogar, conhecer o Atlético, acreditar na seriedade da equipe, acho que as flores do campo podem ter esperança, acordei com certeza da vitória.

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