Apesar da minha pouca assiduidade, recomendo a todos ler tudo e a tudo analisar com carinho, a verdade deve ser construída na cabeça de cada um encaixando detalhes como as crianças fazem com os insuperáveis brinquedos da família Lego.
Recomendada a leitura, passei os olhos na coluna Culpa no Cartório escrita pelo colunista no dia 18 de outubro, ontem, disponível no site Paraná-online. O texto é aterrador.
Em síntese diz que “os governantes têm rabo preso, temendo no futuro uma recusa de prestação de contas. Se não fosse esse o caso, Richa não aceitaria a sugestão de Mattos Leão, e determinaria a liberação do dinheiro que o BNDES emprestou e que está garantido pelo patrimônio do Atlético”.
Para entendedor mediano como eu, diz que, envolvido em maracutaias, o seu Beto está nas mãos do Tribunal de Contas do Estado, obrigado a realizar os desejos do senhor Artagão de Mattos Leão, presidente do TCE, segundo se presume do texto – “o presidente do organismo prefere ambientar o caso em uma temperatura de Atletiba” – um coxa de primeiríssima qualidade, sentado em cadeira de onde pode obstruir a construção da arena da Baixada pelo simples atemorizar do governador atolado em malfeitos.
Eu que pensava Curitiba como o Poço das Almas de Indiana Jones, repleto de cobras de todos os tipos, agora tenho que mudar o enfoque, chamar o Eliot Ness e sua turma de intocáveis para por fim ao descalabro que se tornou nossa cidade pela simples razão da construção de um estádio de futebol para a Copa do Mundo. As invejas estão à mostra, agridem, há um clima de intimidação no ar, há um sussurro de joelhos tremendo assustando a capital.
Um torcedor, com poder, ao que se pode presumir da leitura, impede obra importante para a comunidade submetendo ao “seu arbítrio” governante “que não tem a ficha limpa”. Amigos um horror. Um caso de polícia. Por favor, alguém com contatos no além, chame logo o Eliot Ness.
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