terça-feira, 15 de julho de 2014

BOA SORTE AO DORIVA

Fui visitar o amigo atleticano roxo, igualmente roxo pela Argentina, e após cafezinho, papo descontraído e provocações mútuas veio a pergunta que deve andar na boca de todo rubro-negro preocupado: E o Doriva?

Impossível saber. Companheiro de chuvas e granadas torcedor do Ituano lamentou a saída do treinador que lhe deu o impensável título paulista. Já é um conforto.

Gostaria que Doriva tivesse preocupação e conhecimento para dar jeito na defesa do Atlético, a meu ver frágil na sua dupla de zaga.  Minhas conclusões sobre a Copa incluíram que “defesas com jogadores medianos podem ser bem organizadas, receber apoios bem coordenados e sofrer baixíssimo número de gols”. Foi assim com o miolo de zaga argentino.

Espero que Doriva seja um Sabella em verde e amarelo, sem matar a transição, privilegiando tanto a marcação que impeça a ação ofensiva dos encarregados de levar a bola ao ataque. O que o Felipão fez com o Oscar foi um crime, transformou o piá em importante ladrão de bolas e roubou sua criatividade. Ficamos na inútil bola longa.

Doriva teve a seu favor tempo para trabalhar, foram trinta dias de treinamentos assessorados por gama de experts que vão de cientistas a motoristas. Não teve uma contratação importante e necessária para ajudá-lo, tem Marcelo sobre o muro, uma meninada querendo jogo, os primeiros resultados alavancarão rendimentos ou semearão incertezas. De novo a preocupação com a defesa.

A troca de treinadores faz ressurgir velhos fantasmas, jogadores fora de planos renascem, comprovados titulares fenecem, o motivo ninguém sabe. Às vezes, dura a vida de jogador. Os jogos-treinos pouco acrescentaram para a análise, adversários fracos, partidas não vistas, como fechar uma ideia justa.

O jogo contra o Fla nos dará uma visão do cenário a esperar. Assim sendo, fico com a minha vela de sete meses acesa e desejo boa sorte ao Doriva.

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