Para piorar o domingo, com visitante
gremista em casa, saí da derrota contra o Flu e embarquei no Grêmio e Coritiba
certo de que teria um final de tarde menos doloroso, proporcionado por boa
vitória do tricolor gaúcho. Pois não é que o Coxa ganhou no último minuto,
embora devesse ter matado o jogo ainda no primeiro tempo.
Roth que já estava pronto para ficar
em Porto Alegre ganhou vida, o técnico do Mosqueteiro ganhou rumo. O pobrecito
não tem culpa, o time do Grêmio está um bagaço, craques zero, o Coxa com a
corda no pescoço foi à luta e venceu, animou seu torcedor.
O torcedor rubro-negro ficou com a
pulga atrás da orelha. “Temos que tirar muitas lições” diz Doriva sobre o 3 a
0. Doriva viu o jogo que todos vimos. Ainda bem. Tomara não se minimizem os
erros, que as imagens do jogo sejam vistas e revistas e os ensinamentos
colhidos repassados já nos treinamentos da semana.
Evidente que o esquema deve ser
modificado. Com três atacantes o time ficou vulnerável, a marcação distante
demais permitiu o avanço da primeira linha de defesa do Flu para o meio de
campo e completo controle da partida. Com espaço e bom toque de bola o jogo ficou
mamão com açúcar para o tricolor.
O futebol exige postura e ação
defensiva de mesmo nível, só a postura de nada vale. Ficou claro que nossos
atacantes não marcam buscando o desarme, apenas se posicionam defensivamente,
cumprem as missões determinadas pelo treinador, porém, sem qualquer eficiência.
A bola só é retomada em caso de passe errado do adversário. Sem a retomada da
bola, sem contra-ataque, a velocidade nada vale.
Como disse Doriva, as lições são muitas.
Espero que tenha sussurrado ao pé do ouvido do homem da mala, dito que ele vai
ter que gastar algum. O Atlético precisa contratar. O time é inexperiente, sem
liderança, precisa ir ao mercado. Doriva tomou seu primeiro tombo, não é bobo,
vai mexer no mecanismo do relógio, fazer o possível. Precisa mesmo é de um bom
ponteiro das horas.
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