sexta-feira, 18 de julho de 2014

SÓ TENHO PENA DAS CRIANÇAS

Tomar de sete da Alemanha parece não ter modificado a mentalidade tacanha dos nossos dirigentes, nada adiantado para o necessário renascer do nosso futebol. Pior, o desalento trouxe o desespero a tiracolo. No Brasil varonil, cada vez mais você tem certeza de que tudo está a comando de idiotas, assiste a espetáculos bizarros dignos de hospício cinco estrelas, é um deprimido sem escape.

Assim foi a coletiva em que o seu Marins, o bisonho Marins, que devia ter pedido demissão, pai desta desgraça que se abateu sobre nós, com jeito de bom moço, lançou as bases da reformulação do futebol nacional. Quem vai comandar o reerguer da pátria de chuteiras?

Nada mais, nada menos que seu Gilmar Rinaldi, até outro dia um agente de jogadores, um deles o Adriano, desses que dilapidam clubes até o tutano, e seu Gallo, este alguém que de treinador meia boca virou dono das seleções de base do Brasil, que alguém agora descobriu ser uma inteligência, embora não tenha dado certo em lugar nenhum. Tudo um conluio de amizades obscuro, irresponsável, mafioso.

O amigo pensa que o pior já passou? Pois hoje ouvi os nomes prováveis para o cargo de treinador da seleção. O amigo não vai acreditar, em primeiríssimo lugar o rabugento Dunga. De novo as amizades, Gilmar jogou com Dunga, entre amigos tudo pode, tudo se esconde.

Dunga foi execrado pela imprensa após a derrota na África do Sul, agora acham que ele fez bom trabalho, apontam como negativo para a sua escolha a intervenção da Rede Globo. Eu vi programa em que Ricardo Teixeira e Galvão Bueno pisaram sobre o rabugento, o episódio “Dunga o retorno” seria um festival de baixarias inesquecível. Preparem-se.

Toda essa palhaçada vai redundar na desclassificação do Brasil para a Copa 2018. Não temos jogadores, nossos dirigentes são medíocres, Marcelo Oliveira, nosso melhor treinador, nem está na relação, nossa imprensa é desmemoriada e conivente, os times sul-americanos cresceram, o caminho para o pior dos desastres está aberto.

Eu que vi o futebol brasileiro encantar o mundo e hoje assisto ao chororô, à falta de vergonha, a pernas de pau maltratarem a bola sem qualquer disciplina ou consciência tática, entrego a rapadura, só tenho pena das crianças.

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