segunda-feira, 14 de julho de 2014

SEM PERDER A ESPERANÇA

Para fechar a Copa, merecidamente vencida pela Alemanha, vamos a algumas conclusões sujeitas a chuvas e trovoadas, a discordâncias e concordâncias de todos os tipos.

Copa não se ganha com tradição, camisa, por jogar em casa, por ter um craque quase deus. Copa se ganha com jogo coletivo, bom futebol, reservas de qualidade e grande clube como base.

Defesas com jogadores medianos podem ser bem organizadas, receber apoios bem coordenados e sofrer baixíssimo número de gols, levar uma equipe à final. Bem organizar um sistema defensivo vale Copa.

Quem sabe jogar com 20 anos já é veterano, joga Copa do Mundo. Promessa que com 22 anos ainda não se realizou pode pensar em fazer curso técnico, voltar a estudar.

Volante que não consegue passar a linha do meio de campo, passar bem curto e longo, fazer parte da organização ofensiva, caiu em desuso. Ainda vai viver no futebol brasileiro por algum tempo. Tenhamos paciência.

Armadores, aqueles que conseguem receber a bola próximo à linha do meio de campo, livrar-se da marcação e abastecer o ataque são imprescindíveis. No Brasil inexistem. Vamos à luta mamães e papais, pela Pátria em perigo, precisamos urgente de armadores.

O atacante fixo está fora do catálogo há muito tempo, só existe na cabeça de técnicos ainda vivendo no paleozoico, uma incompetência Frediana.

Técnicos e presidentes de federação com alguma vergonha na cara pedem demissão logo após o desastre. Ensinamento difícil de pegar na pátria dos caras de pau.

A utilização ofensiva dos laterais perdeu força, goleiros que não fazem milagres deviam ficar em casa.

A arbitragem continua fazendo bobagem. Tem coisas que não mudam.

Chega de Copa. Parabéns para a Alemanha. Aos argentinos a certeza de que Messi não é Maradona. Vamos voltar aos chutões, trambolhões, cabeças ensanguentadas, árbitros caseiros, tudo agora ambientado em cenários magníficos, como sempre, sem perder a esperança.

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