Copa não se ganha com tradição, camisa, por jogar em casa, por ter um craque quase deus. Copa se ganha com jogo coletivo, bom futebol, reservas de qualidade e grande clube como base.
Defesas com jogadores medianos podem ser bem organizadas, receber apoios bem coordenados e sofrer baixíssimo número de gols, levar uma equipe à final. Bem organizar um sistema defensivo vale Copa.
Quem sabe jogar com 20 anos já é veterano, joga Copa do Mundo. Promessa que com 22 anos ainda não se realizou pode pensar em fazer curso técnico, voltar a estudar.
Volante que não consegue passar a linha do meio de campo, passar bem curto e longo, fazer parte da organização ofensiva, caiu em desuso. Ainda vai viver no futebol brasileiro por algum tempo. Tenhamos paciência.
Armadores, aqueles que conseguem receber a bola próximo à linha do meio de campo, livrar-se da marcação e abastecer o ataque são imprescindíveis. No Brasil inexistem. Vamos à luta mamães e papais, pela Pátria em perigo, precisamos urgente de armadores.
O atacante fixo está fora do catálogo há muito tempo, só existe na cabeça de técnicos ainda vivendo no paleozoico, uma incompetência Frediana.
Técnicos e presidentes de federação com alguma vergonha na cara pedem demissão logo após o desastre. Ensinamento difícil de pegar na pátria dos caras de pau.
A utilização ofensiva dos laterais perdeu força, goleiros que não fazem milagres deviam ficar em casa.
A arbitragem continua fazendo bobagem. Tem coisas que não mudam.
Chega de Copa. Parabéns para a Alemanha. Aos argentinos a certeza de que Messi não é Maradona. Vamos voltar aos chutões, trambolhões, cabeças ensanguentadas, árbitros caseiros, tudo agora ambientado em cenários magníficos, como sempre, sem perder a esperança.
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